Quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 17 de outubro de 2024
A menopausa é um período de transformações significativas na vida da mulher, e a pele, refletindo essas mudanças, também exige cuidados específicos. Para montar uma rotina de beleza eficaz durante essa fase, a dermatologista Juliana Piquet e Luciana Hitomi, médica pós-graduada em Medicina Estética, que vão compartilhar dicas valiosas para manter a saúde.
Para a Dra. Juliana, o ideal é iniciar o tratamento antes da menopausa, especialmente no período da perimenopausa, que antecede em cerca de 4 a 5 anos antes da parada da menstruação, e quando já observamos alguns sintomas devido à flutuação nos níveis de estrogênio.
“O ideal é fazer uma ‘poupança’ de colágeno e manter o estímulo regular, especialmente nestes primeiros anos”, afirma em bate-papo com ELA.
A médica diz que existe uma queda de cerca de 30% do colágeno nos primeiros cinco anos da menopausa – ligada diretamente à queda nos níveis de estrogênio, não à idade – e após cerca de 2% ao ano por cerca de 15 anos.
Segundo Dra. Luciana Hitomi, nesta fase a pele fica mais ressecada, mais fina e atrofiada. “Devido à diminuição do estrogênio, há piora da flacidez devido à queda acentuada da produção de colágeno. Já os cabelos ficam mais finos, e a velocidade de crescimento diminui”, explica.
Em relação a dicas e possíveis tratamentos, aumentar a ingestão hídrica seria um dos principais cuidados, além da hidratação da pele.
“Caso haja necessidade, mudar a rotina de skincare, conforme as alterações. A suplementação com peptídeos de colágeno oral também é indicada”, aponta. Hitomi entrega que neste caso, é melhor investir em procedimentos que aumentam a hidratação e rejuvenescem a pele, como biorregeneradores teciduais, biorremodeladores teciduais e skinbooster.
“O ultrassom microfocado e bioestimuladores de colágeno também são super indicados, pois aumentam a produção de colágeno”, sugere.
Evitar banhos quentes e uso de sabonetes que possam ressecar a cútis deve ser evitado, de acordo com Luciana, além da exposição solar excessiva e sem fotoproteção.
Para quem já entrou na menopausa, a dica é optar especialmente por tratamentos que visam o estímulo à síntese de colágeno, como melhora na flacidez, além da correção dos problemas que já surgiram, como o uso de lasers para melhoria do aspecto dos poros ou de manchas, preenchimento em pontos estratégicos seja para reposicionar tecidos ou para repor volumes perdidos.
Vale ressaltar que a questão vai além da estética. “Com a menopausa, acontece o que chamamos de síndrome geniturinária, em que ocorre atrofia e ressecamento vulvovaginal, perda de elasticidade, irritação, prurido e urgência urinária. Hoje, contamos com tecnologias capazes de agir internamente e externamente, para melhorar, além dos sintomas descritos, a flacidez, pigmentação, hidratação e perda de volume na região íntima”, entrega Dra. Juliana.
Dra. Luciana revela que o uso do Empower consegue tratar não só incontinência urinária, mas também atrofia vaginal, dor na relação sexual, rejuvenescimento íntimo, e outras condições. Ele é a única plataforma que inclui as três tecnologias para tratamento íntimo: “Morpheus8 V é a única radiofrequência micro agulhada para tratamento do canal vaginal e o V Tone é a primeira tecnologia de estimulação muscular do assoalho pélvico.”