Segunda-feira, 25 de novembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 10 de março de 2024
A informação bem distribuída é o que mais chama a atenção nos primeiros segundos de análise de um currículo, segundo 46% dos recrutadores, aponta pesquisa do Indeed, site de empregos.
Nessa avaliação inicial, eles relatam que o que notam é se o currículo é de fácil leitura. A pesquisa ouviu 305 tomadores de decisão do setor de Recursos Humanos com o objetivo de mapear as preferências dos recrutadores quando analisam os currículos que recebem.
As informações no topo do currículo, nome ou profissão, atraem a atenção inicial de 26% dos entrevistados, enquanto 10% se atêm antes ao design do documento, incluindo cores e fontes. Apenas 9% disseram que a foto é o que mais chama a atenção nas primeira impressões.
Informações essenciais
Entre as informações que consideram essenciais em um currículo, 77% dos recrutadores entrevistados apontam um bom resumo da experiência profissional do candidato. Habilidades adicionais, como idiomas ou conhecimento de softwares, foram citadas por 68% dos recrutadores.
A formação acadêmica é considerada essencial para 65% dos entrevistados. Informações objetivas e um currículo conciso foram considerados indispensáveis por metade dos recrutadores. E 78% dos entrevistados concordam que um currículo não deve ter mais de duas páginas.
Informações pessoais como endereço, gênero e idade foram consideradas essenciais por cerca de 30% dos entrevistados. Apenas 20% deles disseram acreditar que a foto seja algo importante no documento.
O que pesa
Sem considerar habilidades ou adequação ao cargo, 41% dos entrevistados disseram que desconsideram currículos com pouca informação. Um documento mal formatado foi apontado como motivo para não levar em conta um candidato por 22%.
Ao avaliar o candidato, 72% dos recrutadores afirmaram que se baseiam nas informações do currículo, enquanto 57% aplicam testes. Além disso, 48% disseram entrar em contato com as empresas em que o candidato já trabalhou para obter mais informações. Verificar perfis do candidato nas redes sociais é uma prática entre 37% dos recrutadores – 24% deles afirmaram pesquisar o nome do candidato no Google.
Outro destaque da pesquisa: 82% disseram que contratariam alguém com as habilidades certas adquiridas em outras experiências, mesmo que o candidato não tenha formação específica na área. Além disso, 61% afirmaram que desconsideram candidatos que mudaram constantemente de emprego em um curto espaço de tempo.
Critérios de desempate
Em uma situação que requer escolha entre dois candidatos com perfis parecidos, mais da metade dos entrevistados citaram o melhor desempenho na entrevista e habilidades comportamentais mais fortes como primeiro ou segundo critérios de desempate.
A pontualidade na entrevista apareceu em terceiro lugar, seguida pela educação complementar.