Domingo, 22 de dezembro de 2024

A identidade

Matam-se e morrem, árabes e hebraicos antes e sempre que ocorra o calendário.

Pergunta o mais atualizado e criterioso historiador da contemporaneidade, o ítalo-britânico Césare Cantu:

“Não há duvidas que os ainda conflitantes não entendiam o processo (milagre) da vida, mas ate encontravam soluções precárias para explicar a morte. Há quem diga (no caso o literato argentino cego Borges) ‘que a guerra deles precisa continuar existindo para que seus ridículos comandantes’ – que se distribuem entre corruptos e incompetentes – mantenham posições que não conquistaram com mérito”.

Creio que os monumentos ao soldado desconhecido, que morreu, corajoso pela sua pátria deveriam ser multiplicados e endereçados ao comandante conhecido que, incapaz levou a morte os soldados condenados a cumprirem suas ordens inexplicáveis.

E o que é mais injusto e canalha: os que não têm coragem, não têm competência, não têm ética e na estrada que leva do nada a coisa nenhuma permanecem COM PREFERÊNCIA trafegando na contramão.

Por isso e por causa deles, as guerras continuarão e os inocentes morrerão. A chancela civilizadora produz ou decreta avanços, o que circunstancialmente, pode ser uma inovação nascida do saber idôneo.

Esse é um fato que qualifica cidadãos e até pode – e deve – incentivá-los a fim de que não sejam vítimas. Tenham um domínio do autogerir-se só assim posso assegurar que estamos lidando com um cidadão. Com toda a honra e a sua identidade está assegurada.

Carlos Alberto Chiarelli foi ministro da Educação e ministro da Integração Internacional. E-mails para carolchiarelli@hotmail.com

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