Sexta-feira, 20 de setembro de 2024

A longa má fase do futebol brasileiro

O futebol do Brasil está em baixa. Sempre o esporte mais amado dos brasileiros e de muitos povos do mundo, o futebol tem sido motivo de muito desânimo e reclamação para quem acha que não vê dias de glória da Seleção Canarinho há muito tempo. Em todos os cadernos de esporte, fala-se muito das Olimpíadas, das quais a Seleção masculina ficou de fora este ano porque não foi capaz de se classificar.

A ausência é muito clara já que o futebol é extremamente popular no País, bem como nos sites de apostas com o Código Bônus. A próxima oportunidade de torcer em uma competição de peso será na Copa do Mundo de 2026. Até lá, muita coisa vai ter que mudar para que o futebol do Brasil volte a ser um verdadeiro favorito, temido no cenário internacional.

É uma conjunção de fatos. Embora a eliminação dos jogos olímpicos tenha ocorrido em fevereiro, quando o Brasil perdeu para a Argentina, a ausência é realmente vista agora, um mês após a eliminação do Brasil na Copa América. Na mesma semana, algumas publicações relembraram o trauma do famigerado 7×1 contra a Alemanha na Copa de 2014, exatamente 10 anos antes.

Nem era preciso tocar em uma ferida antiga tão dolorosa. Faz tempo que o brasileiro, acostumado a torcer para um time que tantas vezes foi o favorito dos mundiais, reclama do fraco desempenho da seleção. Antes mesmo da eliminação da Copa América e do aniversário do 7×1, uma pesquisa já apontava o desânimo do torcedor brasileiro em relação aos jogos da seleção. Os maus resultados obtidos após a pesquisa provavelmente fizeram o torcedor desanimar mais ainda.

Malgrado as análises que sempre são feitas em ocasiões de derrota, em que é comum alguém culpar o técnico ou a incapacidade do Brasil de reter seus melhores talentos, seções de comentários espalhadas por toda a Internet não só confirmam o alto grau de insatisfação das pessoas como também parece apontar sempre os mesmos culpados: os jogadores. É grande o número de comentaristas que acusam os jogadores de serem interessados demais nos contratos diretos e indiretos e no dinheiro que podem ganhar com suas carreiras do que com alguma espécie de lealdade às cores e aos sentimentos do uniforme da seleção.

É fácil argumentar que essa queixa é muito antiga, de várias décadas, mas também é bastante razoável observar que, antes, pelo menos, o Brasil ainda era favorito e ganhava competições. O brasileiro hoje sente falta do tempo em que achava que podia confiar na sua seleção. Um tempo que passou e deixou o brasileiro na companhia de uma velha e bem conhecida amiga: a esperança.

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