Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 22 de abril de 2022
Em 22 de abril de 2016, 195 países das Nações Unidas (ONU) assinaram o Acordo de Paris para combater as mudanças climáticas e o aquecimento global com compromissos para a redução da emissão de gases de efeito estufa. De lá para cá, o Brasil se tornou um dos líderes na redução da emissão de gases poluidores, entre grandes economias mundiais: -2,1% entre 2015 e 2020, segundo dados do JRC, órgão da União Europeia que produz o relatório anual “Fossil CO2 emissions of all world countries”, que acompanha esse cenário no planeta.
Exemplo mundial
O Brasil é apenas o 14º maior poluidor, responsável por 1,3% dos gases de efeito estufa, enquanto contém quase 3% da população mundial.
Nº 1 dos Brics
Entre os países do BRICS (China, Índia, Rússia, e África do Sul), só o Brasil reduziu emissões perigosas ao meio-ambiente, desde Paris.
Outros países
A Austrália aumentou as emissões de gases de efeito estufa em 1,8% desde 2015, o Irã em 3%, a Índia em 3,2% e a Turquia, em 3,5%.
Reduziu menos
Os Estados Unidos reduziram as emissões em 0,7% e a União Europeia em 1,4%. O moderno Japão também reduziu menos que o Brasil: 1,5%.
Fim dos supersalários públicos ‘paralisou’ no Senado
O projeto de lei criado pelos próprios senadores da Comissão Especial do Extrateto, em 2016, que limitaria os supersalários no serviço público, foi aprovado na Câmara dos Deputados em julho do ano passado e remetido de volta ao Senado. Desde então está dormindo nas gavetas da Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) do roda-presa Davi Alcolumbre (UB-AP), sem sequer ter relator designado para a matéria.
Outra marcha
O PLS 449/16 virou PL 2721/21 na Câmara, passou por três comissões, incluindo uma exclusiva ao tema. No Senado, não houve movimentação.
Ainda é absurdo
O projeto de lei cria 32 exceções ao limite do teto salarial imposto pela Constituição, incluindo o “auxílio-fardamento”.
Não entram no teto
Licenças-prêmio, auxílios diversos, como moradia, alimentação, funeral etc., e ajudas de custos de mudança e transporte continuam intocados.
Sem paz e amor
O clima de ‘já ganhou’ levou o PT a falar em ‘revogaço’, descriminalizar o aborto e até regular a mídia. Para o publicitário Janiel Kempsaers é um erro falar apenas para seus eleitores, deixando de lado os indecisos. “Abriu precedente para recuperação substancial de Jair Bolsonaro”, diz.
Vacinação-sucesso
O governo federal já disponibilizou mais de 102% das doses de vacinas necessárias para imunizar toda a população brasileira contra a covid com duas doses. São 163 milhões (85,5%) com o esquema vacinal completo.
Rapidez incomum
O julgamento de Daniel Silveira durou cerca de cinco horas, mas impressionou mesmo a rapidez de oito ministros, que costumam levar até dias nos seus votos. De Edson Fachin a Luiz Fux foram 63 minutos.
Da PF à Câmara
Virou pré-candidato a deputado federal no Rio o ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem (PL), cuja nomeação à direção da Polícia Federal foi o pivô para a ação de “interferência na PF” do presidente Bolsonaro.
Musk é o problema?
Jeff Bezos (Amazon) é dono do Washington Post. A revista Time é do bilionário Marc Benioff (Salesforce) e o bilionário mexicano Carlos Slim, conhecido de Zé Dirceu e cia., é o maior acionista do New York Times.
Sem trégua
A gasolina quase dobrou nos últimos dois anos e a escalada do preço continua. Levantamento TicketLog mostra que o valor do litro subiu mais 2% em relação a março, apenas na primeira quinzena de abril.
Hipocrisia é assim
A deputada norte-americana Cori Bush, principal defensora da campanha para acabar com a polícia, gastou mais de US$300 mil (R$1,4 milhão) com seguranças particulares desde 2021. Incluindo dois… xerifes.
Inflação é chave
Para o ex-ministro do governo Temer Moreira Franco, a inflação será tema chave da eleição. “Candidatos a presidente devem dizer como a inflação será contida. E como teremos emprego e renda novamente”, diz.
Pergunta na campanha
Pré-candidato a presidente que perde até para a margem de erro pode fazer exigências?
PODER SEM PUDOR
O olhinho do governador
Costa Rêgo governou Alagoas, nos anos 50, e não dava confiança a ninguém, exceto ao garotinho Renato, filho do amigo e senador Fernandes Lima, que ganhou um olho de vidro após um acidente doméstico. Certo dia passou a morar em Maceió uma bela francesa, por quem Costa Rêgo se apaixonou, exercitando seu francês. As visitas a ela eram frequentes e o falatório ganhava as ruas. Fernandes Lima decidiu advertir o amigo: “O povo já está falando e isso não fica bem para o senhor”.“Ora, senador, o Renatinho não tem um olho de vidro?…”, perguntou Costa Rêgo. “Tem…”, respondeu o amigo. “Ele tem um olho de vidro porque gosta ou por necessidade?”. “Por necessidade, é claro”, respondeu Fernandes Lima. O governador olhou o amigo fixamente e sentenciou: “Deixe a francesa em paz. Ela é o meu olho de vidro”.
Com André Brito e Tiago Vasconcelos