Quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 29 de agosto de 2024
Ao contrário de muitos bilionários, Silvio Santos não ostentava com carros. Apesar da fortuna, o apresentador usava um automóvel que não é considerado um item de luxo. O Dono do Baú dificilmente gastava com luxo, mesmo em automóveis, uma de suas paixões. Tanto que até a sua morte, ele fazia questão de dirigir um modelo clássico, porém, modesto para suas posses, que não passa de R$ 86 mil, preço de um carro popular barato.
O Honda Accord peto, modelo Sedan EX, com motor 3.5 V6 que ele usava no dia a dia foi dado pelas filhas, e Silvio nunca o trocou. Aliás, foi um homem que rodava por anos no mesmo automóvel. Sempre fazendo questão de guiá-lo.
De acordo com a Tabela Fipe, que aponta os valores médios dos veículos no mercado nacional, o carro de Silvio está avaliado em R$ 78,5 mil. Publicações de 2015 noticiaram que o veículo custava de R$ 119,9 mil a R$ 147,9 mil.
Na época em que o dono do SBT ganhou o presente das filhas, a situação virou notícia. O portal O Dia revelou que as filhas do famoso estavam há um tempo tentando convencer o patriarca a parar de usar o Chevrolet Omega, de 2001.
Antes do Honda, Silvio Santos teve por mais de cinco anos dois Chevrolet Ômega, modelos 2001 e 2005, com o qual costumava ir ao Jassa, cabeleireiro e amigo e longa data, em São Paulo. Tudo para não chamar atenção.
O que nem sempre foi uma caraterística do apresentador. No início dos anos 1970, ele passou a dirigir um Camaro Branco após aposentar o velho Opala que tinha há anos na garagem. Ainda não era dono de uma emissora de TV, mas já podia comprar um automóvel que condizia com suas ambições. Hoje, o modelo é peça de colecionador.
A ostentação só veio quando Silvio trocou o Camaro por um Lincoln Town Car Signature Series, em 1993. O carro também era branco, mas tinha o teto verde . Este era o verdadeiro xodó do apresentador e faz parte do acervo do SBT desde 2008.
Durante um período ele também passou a dirigir um Passat Azul, bem chamativo. Época em que foi dono de uma concessionária Volkswagen, responsável pelas antigas kombis do Baú da Felicidade, que rodavam o país vendendo carnês e distribuindo prêmios.
Silvio, por pouco, não teve que parar de dirigir, uma das coisas que mais gostava. Tudo porque cometeu várias infrações e trânsito nos anos 2000 e seu nome foi parar no Diário Oficial, ao lado de mais 1738 motoristas paulistas, que deveriam devolver a carteira de habilitação. Senor Abravael tinha mais de 20 pontos anotados e teria que cursar uma reciclagem para motoristas no Departamento Estadual de Trânsito (Detran) de São Paulo. Ele recorreu.
Fortuna
O apresentador, que morreu aos 93 anos e com de 70 de carreira, deixou um patrimônio bilionário para a esposa, Iris Abravanel, e as seis filhas: Cíntia, Silvia, Daniela, Patrícia, Rebeca e Renata.
Segundo informações obtidas pela Folha de S. Paulo, Silvio construiu um império de empresas avaliado em R$ 3,9 bilhões.