Segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Asteroide Deus do Caos é mais perigoso do que se pensava

Um novo estudo reavivou os temores em torno do asteroide 99942 Apophis, apelidado de “Deus do Caos”. O objeto é quase dez vezes maior que o Cristo Redentor (38 metros). Uma pesquisa publicada na revista científica The Planetary  Science sugere que a probabilidade de o corpo celeste atingir a Terra é maior do que se imaginava anteriormente.

Descoberto em 2004, o asteroide foi classificado inicialmente no nível 4 da escala de Torino, que vai de 0 a 10 para risco de impacto.

Com 370 metros de diâmetro, o Apophis tem o potencial de causar uma catástrofe global caso colida com o nosso planeta. Para fins de comparação, a força do impacto seria equivalente a 1.150 megatons de TNT, desencadeando tsunamis, terremotos e incêndios de ocorrências gigantescas.

Embora estudos anteriores indicassem que a passagem do asteroide em 2029 ou 2036 seria segura, novos cálculos revelaram uma possibilidade maior.

Segundo a Nasa, o Apophis fez um sobrevoo distante da Terra por volta de 5 de março de 2021, os astrônomos aproveitaram a oportunidade para usar observações de radar para refinar a estimativa de sua órbita ao redor do Sol com precisão.

Nova análise

De acordo com Paul Wiegert, principal autor do estudo, um objeto de apenas 60 centímetros poderia desviar a trajetória do Apophis o suficiente para colocá-lo em rota de seções com o nosso planeta em um dado posterior.

Contudo, as chances de um pequeno asteroide invisível desviar o Apophis o suficiente para direcioná-lo a uma uma distância longe da da Terra são aproximadamente 1 em dois bilhões.

No entanto, para um impacto posterior a 2029, ele coloca as chances em menos de uma em um milhão. Apesar de serem boas chances, o risco de um impacto ainda existe.

Pequeno asteroide

Um pequeno asteroide, com cerca de 1 metro de diâmetro, fez uma entrada na atmosfera terrestre na quarta-feira (4). A rocha espacial, denominada 2024 RW1, desintegrou-se sobre o Oceano Pacífico, próximo à Ilha Luzon, nas Filipinas.

A Agência Espacial Europeia (ESA) disse que esse foi apenas o nono asteroide foi avistado antes de colidir com a Terra. A detecção precoce foi possível graças ao Catalina Sky Survey, um projeto financiado pela Nasa dedicado a monitorar objetos próximos à Terra.

Vídeos e fotos capturados por observadores nas Filipinas mostraram uma brilhante bola de fogo cruzando o céu, confirmando a dispersão dos cientistas. A Nasa confirmou que diversos sensores detectaram o impacto, que não causou danos.

Monitoramento

Ainda que não tenha causado danos, o evento destaca os avanços na detecção de asteroides e a importância dos sistemas de monitoramento global.

A agência espacial dos Estados Unidos e outras ao redor do mundo investem pesadamente em tecnologias e missões para identificar e, eventualmente, desviar asteroides que representam uma ameaça significativa para a Terra.

A missão DART, Nasa, por exemplo, colidiu intencionalmente com um asteroide em 2022 e foi um marco importante nesse campo, demonstrando a previsão de desviar objetos celestes.

Mesmo com o aumento da capacidade de detectar e rastrear asteroides, pesquisadores destacam que detecção de objetos menores, como o 2024 RW1, continua sendo um desafio. As informações são do portal de notícias Terra.

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Asteroide Deus do Caos é mais perigoso do que se pensava

Um novo estudo reavivou os temores em torno do asteroide 99942 Apophis, apelidado de “Deus do Caos”. O objeto é quase dez vezes maior que o Cristo Redentor (38 metros). Uma pesquisa publicada na revista científica The Planetary  Science sugere que a probabilidade de o corpo celeste atingir a Terra é maior do que se imaginava anteriormente.

Descoberto em 2004, o asteroide foi classificado inicialmente no nível 4 da escala de Torino, que vai de 0 a 10 para risco de impacto.

Com 370 metros de diâmetro, o Apophis tem o potencial de causar uma catástrofe global caso colida com o nosso planeta. Para fins de comparação, a força do impacto seria equivalente a 1.150 megatons de TNT, desencadeando tsunamis, terremotos e incêndios de ocorrências gigantescas.

Embora estudos anteriores indicassem que a passagem do asteroide em 2029 ou 2036 seria segura, novos cálculos revelaram uma possibilidade maior.

Segundo a Nasa, o Apophis fez um sobrevoo distante da Terra por volta de 5 de março de 2021, os astrônomos aproveitaram a oportunidade para usar observações de radar para refinar a estimativa de sua órbita ao redor do Sol com precisão.

Nova análise

De acordo com Paul Wiegert, principal autor do estudo, um objeto de apenas 60 centímetros poderia desviar a trajetória do Apophis o suficiente para colocá-lo em rota de seções com o nosso planeta em um dado posterior.

Contudo, as chances de um pequeno asteroide invisível desviar o Apophis o suficiente para direcioná-lo a uma uma distância longe da da Terra são aproximadamente 1 em dois bilhões.

No entanto, para um impacto posterior a 2029, ele coloca as chances em menos de uma em um milhão. Apesar de serem boas chances, o risco de um impacto ainda existe.

Pequeno asteroide

Um pequeno asteroide, com cerca de 1 metro de diâmetro, fez uma entrada na atmosfera terrestre na quarta-feira (4). A rocha espacial, denominada 2024 RW1, desintegrou-se sobre o Oceano Pacífico, próximo à Ilha Luzon, nas Filipinas.

A Agência Espacial Europeia (ESA) disse que esse foi apenas o nono asteroide foi avistado antes de colidir com a Terra. A detecção precoce foi possível graças ao Catalina Sky Survey, um projeto financiado pela Nasa dedicado a monitorar objetos próximos à Terra.

Vídeos e fotos capturados por observadores nas Filipinas mostraram uma brilhante bola de fogo cruzando o céu, confirmando a dispersão dos cientistas. A Nasa confirmou que diversos sensores detectaram o impacto, que não causou danos.

Monitoramento

Ainda que não tenha causado danos, o evento destaca os avanços na detecção de asteroides e a importância dos sistemas de monitoramento global.

A agência espacial dos Estados Unidos e outras ao redor do mundo investem pesadamente em tecnologias e missões para identificar e, eventualmente, desviar asteroides que representam uma ameaça significativa para a Terra.

A missão DART, Nasa, por exemplo, colidiu intencionalmente com um asteroide em 2022 e foi um marco importante nesse campo, demonstrando a previsão de desviar objetos celestes.

Mesmo com o aumento da capacidade de detectar e rastrear asteroides, pesquisadores destacam que detecção de objetos menores, como o 2024 RW1, continua sendo um desafio. As informações são do portal de notícias Terra.

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