Sexta-feira, 07 de fevereiro de 2025

Bolsonaro cobra coerência do STF para punir atos antidemocráticos da esquerda

O presidente Jair Bolsonaro cobrou ontem coerência do ministro do STF Alexandre de Moraes, que persegue militantes conservadores, e até agora silencia sobre as manifestações antidemocráticas do ex-presidiário Lula, que incitou sua militância a ir em grupos residências de parlamentares.

Bolsonaro comentou que “é a velha tática de intimidação de adversários que sempre foi usada pelo PT e seus aliados”, e alertou sobre a tolerância com esse tipo de declaração, e a evidente diferença no tratamento dispensado aos conservadores:

“Ele falou realmente falou isso aí. Está nas imagens, tem no vídeo dele falando para procurar familiares, procurar esposa, filhos de parlamentares para intimidar. Isso é uma interferência. Isso é um crime. Isso é um ato antidemocrático. Alexandre de Moraes, isso é um ato antidemocrático. Vai ficar quieto?”.

Desembargador Thompson Flores fala no Tribunal de Justiça Militar

Será no dia 12 de abril, 9h30min, na sede do Tribunal de Justiça Militar do estado, a palestra do Desembargador do TRF4, Carlos Eduardo Thompson Flores. A palestra, marca a atividade inaugural da Escola Judicial Militar do TJMRS no ano de 2022. O desembargador Thompson Flores falará sobre “Geopolítica e Direito: uma abordagem à luz da Guerra na Ucrânia”, com transmissão pelo site e página do TJMRS no Youtube.

PT e esquerda querem que STF bloqueie o WhatsApp na eleição

A direção do Partido dos Trabalhadores, com apoio de outros partidos de esquerda, agendou uma reunião com a ministra do STF Rosa Weber, vice-presidente da Corte, para solicitar a suspensão da plataforma de WhatsApp no período eleitoral. Segundo a presidente nacional do PT, deputado Gleisi Hoffmann, a mobilização dos conservadores utilizando esse aplicativo pode desequilibrar a comunicação no período eleitoral, e “os partidos vão fazer um pedido para suspender o WhatsApp ou colocar trava durante a campanha eleitoral. Não pode”, afirmou Gleisi em encontro com apoiadores do ex-presidiário Lula.

Limpeza no Senado

Nas eleições deste ano, será renovado um terço do Senado. Dos 81 senadores, 27 cujos mandatos terminam neste ano, 15 tentarão se reeleger, 8 não disputarão e 4 ainda não decidiram.

Será a chance do eleitor mandar para casa figuras execráveis, como Acir Gurgacz (PDT-RO), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Jean Paul Prates (PT-RN), Kátia Abreu (PP-TO), Omar Aziz (PSD-AM), Otto Alencar (PSD-BA), e José Serra (PSDB-SP).

Jeronimo recusa convite de última hora do PP

Depois de jogar todas as fichas no vice-presidente Hamilton Mourão como candidato ao Senado, e descartar nomes com potencial eleitoral como Ana Amélia e Jeronimo Goergen, o PP gaúcho ficou sem nenhum nome, e agora revê a estratégia. Sem Mourão, que vai apoiar Onyx Lorenzoni do PL, e sem Ana Amélia, que filiou-se ao PSD, o PP tentou convencer o deputado federal Jeronimo Goergen a que ele reveja sua posição de abandonar a política. Jeronimo Goergen, que chegou a anunciar que pretende deixar a vida pública, não aceitou o convite, e também não esconde a sua mágoa por ser procurado apenas agora pelo PP, para que ele reveja sua posição e aceite disputar uma cadeira ao Senado, depois que o partido não conseguiu conquistar o vice-presidente Hamilton Mourão, filiado ao Republicanos. Jeronimo disse ao colunista que um tempo precioso foi perdido e isso foi levado em conta: “eu sempre quis ser o candidato ao Senado, com a base do partido me apoiando, mas o senador Heinze preferiu o Mourão (que estará integrado à chapa de Onyx Lorenzoni, do PL)”. Ele disse ontem à noite ao colunista uma frase que define a sua resposta ao partido: “Me procuraram, mas fora do tempo.”

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