Bradesco cobra Luiza Brunet na Justiça por dívida de R$ 238 mil

As obrigações financeiras não se restringem apenas aos indivíduos comuns. O Bradesco está cobrando na Justiça do Rio de Janeiro uma dívida de R$ 238 mil contraída por Luiza Brunet referente a um empréstimo para capital de giro a sua empresa Brunet Publicidade e Licenciamento.

O banco narra que firmou contrato no valor de R$ 225 mil, cujo pagamento ocorreria em 36 parcelas de cerca de R$ 13 mil, com vencimento em agosto do ano que vem.

No entanto, segundo o Bradesco, Brunet e sua empresa deixaram de cumprir a obrigação desde novembro. Nos cálculos do banco, a dívida somava R$ 238,5 mil até março.

O Bradesco afirma que tentou uma solução amigável, mas não obteve êxito. A instituição não tem interesse em conciliação.

Se não pagar a dívida depois de notificada, a empresária, modelo e ativista poderá ter seus bens penhorados.

Dívida antiga

No ano passado, a ex-modelo chegou a um acordo para encerrar uma cobrança de R$ 646 mil feita pelo Banco Bradesco relacionada a uma dívida de seu cartão de crédito. Conforme relatado na época pela imprensa, Luiza Brunet resolveu quitar a dívida após negociar um desconto significativo, conforme confirmado por seu advogado. Ela propôs o pagamento de R$ 367 mil em duas parcelas. A primeira, no valor de R$ 340 mil, representando o montante do acordo, e a segunda, de R$ 27 mil, destinada aos honorários do advogado da parte vencedora do processo.

No decorrer do processo, Luiza Brunet tinha a condição de perder o benefício do desconto se não efetuasse o pagamento dentro do prazo estabelecido. Além disso, os advogados da modelo solicitaram a exclusão de seu nome do Órgão de Proteção de Crédito, o conhecido Serasa, em até dez dias úteis após a efetivação do pagamento.

Na época, ela reclamou publicamente pelo vazamento da negociação para a imprensa. A seu ver, houve quebra de sigilo bancário. “Não tenho vergonha de nada, pois não devo nada ao Bradesco, paguei minha dívida há mais de quatro meses e sigo minha vida sem prejudicar ninguém. Aqueles que buscaram essa história, para tentar atingir minha imagem é que têm que se envergonhar do que fizeram”.

A empresária aproveitou para falar sobre famílias que não têm a mesma condição de negociar dívidas e resiliência. “Mesmo em momentos difíceis, me levantei e segui meu propósito de vida. Segui ajudando as pessoas como posso, sem me importar com os meus problemas”, completou.