Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

Buraco no espaço sobre parte do Brasil causa apreensão na comunidade científica

Sempre que anomalias cósmicas são identificadas pelos astrônomos, a comunidade científica fica em alerta. Sobretudo quando esses fenômenos são captados e divulgados pela Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos, a famosa Nasa.

Recentemente, um novo distúrbio foi identificado, dessa vez no campo magnético da Terra, que é basicamente um escudo que envolve o planeta e impede que sejamos “fritados” por tempestades de raios gama ou pelo aumento da incidência de raios UV, por exemplo.

Dessa vez, os cientistas localizaram uma espécie de “buraco” no campo magnético, que é basicamente uma região onde ele é mais fraco. Segundo os astrônomos responsáveis pela descoberta, essa área enfraquecida fica localizada entre a América do Sul e a África, estando sobre o Oceano Atlântico.

De acordo com a Nasa, que é a responsável por divulgar a “má notícia”, o “buraco” não é tão grave quanto parece num primeiro olhar, mas inspira cuidados. Inclusive, a anomalia tem prejudicado a órbita de satélites que transitam pela região.

Ainda segundo os especialistas, o que se pode fazer no momento é observar a anomalia e tentar entendê-la. Estudos preliminares apontam que, provavelmente, a alteração foi ocasionada pela interação entre o campo magnético e reservatórios de rochas densas que existem nas placas tectônicas existentes na região.

Até o momento, a anomalia magnética não tem demonstrado ser perigosa para a vida na Terra. Inclusive, nem mesmo o uso de aparelhos eletrônicos e de comunicação tem sofrido interferências, exceto alguns satélites, como foi citado anteriormente.

Enquanto alguns pesquisadores alardeiam a descoberta, outros afirmam que esse “buraco no espaço” já existia antes mesmo de a humanidade aparecer no planeta, sendo algo inofensivo.

De toda forma, a Nasa confirma que seguirá observando o comportamento do campo magnético, a fim de buscar soluções antecipadas para eventuais riscos à humanidade.

Centro da Terra

A ideia de que outras formas de vida podem estar vagando por aí, em algum lugar do nosso universo, sempre foi algo que causou muito interesse por parte dos seres humanos. Miramos acima de nós com frequência, enquanto há vida não estudada aqui mesmo na Terra. Saiba mais sobre a descoberta de um ‘mundo secreto’ e a relação disso com a obra “Viagem ao Centro da Terra”.

Durante o encontro da União Geofísica Americana, um grupo de pesquisa apresentou o seu achado referente ao subsolo da Terra. Eles afirmam que cerca de 70% de todos os micróbios do planeta vivem nessa área.

Além disso, esses micróbios compõem aproximadamente de 15 a 23 bilhões de toneladas de carbono. Isso equivale a uma massa centenas de vezes maior que todos os seres humanos na superfície combinados.

O ecossistema subterrâneo dominado por bactérias e arqueas (arqueobactérias) foi nomeado como “Galápagos subterrâneo”. A descoberta e os estudos ainda são muito recentes.

Para chegar aos resultados atuais, a equipe uniu dezenas de estudos anteriores que examinaram amostras de perfurações no fundo do mar e nos continentes.

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