Sábado, 28 de dezembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 2 de janeiro de 2023
São esperados para cada ano do triênio (2023-2025) um total de 45.630 novos casos anuais de câncer colorretal no Brasil, segundo o Inca (Instituto Nacional de Câncer). São 23.660 em mulheres e 21.970 em homens.
No mundo, o câncer colorretal representa 10% de todos os tipos de câncer, com 1,9 milhão de novos casos anuais e 935 mil mortes, segundo o levantamento Globocan, da OMS (Organização Mundial da Saúde).
O cirurgião oncológico e presidente da SBCO (Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica), Héber Salvador, explica que o câncer colorretal pode se desenvolver silenciosamente por um tempo, sem apresentar nenhum sintoma e a descoberta, muitas vezes, se dá por exame de rastreamento.
É fundamental a realização de colonoscopia a partir dos 50 anos em pessoas sem sintomas – ou 40 anos, caso haja histórico de câncer na família. Este exame pode evitar a doença, pois, por meio dele, é possível retirar pólipos, que são lesões presas na parede do intestino que poderiam evoluir para câncer.
Quando descoberto em fase inicial, ainda restrito ao local de origem, o câncer colorretal tem taxa de cura acima de 90%. Quando se espalhou para os linfonodos, a taxa cai para 70%. Em caso de metástase, as chances de cura não chegam a 20%.
Colonoscopia pode evitar doença?
O câncer colorretal pode se desenvolver silenciosamente por um tempo, sem apresentar nenhum sintoma. Quando o paciente apresenta sintomas, já pode ser sinal de uma doença mais avançada. Por conta disso, é fundamental a realização de colonoscopia a partir dos 50 anos em pessoas –ou 40 anos, caso haja histórico de câncer na família.
Este exame pode evitar a doença, pois, por meio dele, é possível retirar pólipos, que são lesões presas na parede do intestino que poderiam evoluir para câncer.
Quais as causas?
Ainda que possa se desenvolver em jovens, o câncer colorretal é mais comum a partir dos 50 anos. Por isso, a idade é tida como um dos pontos de atenção ao surgimento da doença.
Mas não é só. Os principais fatores de risco para o câncer colorretal são: Hábitos alimentares não saudáveis – dieta pobre em fibras, com consumo excessivo de alimentos processados e carne vermelha obesidade; Sedentarismo; Tabagismo e alto consumo de bebidas alcoólicas; Histórico familiar de câncer colorretal, de ovário, útero e/ou câncer de mama; Preexistência de doenças como retocolite ulcerativa crônica, doença de Crohn e doenças hereditárias do intestino
Ainda assim, podem aparecer alguns sinais que indicam alterações e merecem atenção: Presença de sangue nas fezes; Alternância entre diarreia e prisão de ventre; Alteração na forma das fezes (muito finas e compridas); Perda de peso sem causa aparente; Sensação de fraqueza e/ou diagnóstico de anemia; Dor ou desconforto abdominal, e Presença de massa abdominal (que pode ser indicativa de tumor).
Se apresentar algum desses sinais de forma frequente, é importante passar pela avaliação de um médico especializado. Além do câncer, estas ocorrências podem indicar a presença de outras doenças que também precisam de tratamento.