Quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 24 de abril de 2024
Um item valioso que pertenceu a Ayrton Senna, ídolo do automobilismo brasileiro, foi colocado à venda. O Honda NSX de 1991, que pertenceu ao tricampeão da Fórmula 1, pode ser adquirido por 500 mil libras (cerca de R$ 3,1 milhões).
O modelo conta com motor V6 de 273 cavalos de potência. Além disso, o Honda NSX alcança 100km/h em 5s8 e pode chegar aos 265 km/h. No momento, registra 62 mil quilômetros rodados.
O veículo pertenceu ao ex-piloto no período em que esteve em Algarve, Portugal. Ele foi um presente da montadora, que, na época, fornecia os motores da McLaren.
Senna, inclusive, chegou a ajudar no desenvolvimento e testar o modelo no Circuito de Suzuka, no Japão, na década de 1990. O presente dado para Ayrton foi um outro modelo do Honda NSX, na cor preta, que está no Brasil.
Primeira venda Agora, o modelo será negociado por outro dono, que comprou o carro em sua primeira venda, em 2013. Há 11 anos, o valor pago pelo Honda NSX de Ayrton Senna foi de 110 mil libras, cerca de R$ 701 mil na cotação atual.
Após a morte de Ayrton, o GP de San Marino de 1994 em Imola, o Honda NSX do brasileiro foi comprado por uma concessionária da Honda, também em Portugal. Após um anúncio, o carro foi adquirido por um britânico, que o revendeu ao atual dono.
O veículo estará exposto na Exposição Senna no Circuito de Silverstone, na pista-sede do GP da Inglaterra de F1. Esta será uma homenagem aos 30 anos do falecimento de Ayrton, entre os dias 23 e 25 de agosto.
Documentário
Galvão Bueno fará uma participação especial no documentário intitulado “Senna 30 anos: o dia que ainda não terminou”, que estreia na próxima sexta-feira (26). O renomado narrador foi liberado pela Globo para conceder um depoimento emocionante sobre a morte de Ayrton Senna, que completa 30 anos na semana que vem.
No documentário, Galvão falará sobre sua relação de amizade com o piloto e compartilhará como viveu o trágico dia da morte de Senna, ocorrida no Grande Prêmio de Ímola, em 1º de maio de 1994.
A produção do documentário é liderada pelo jornalista Roberto Cabrini e promete contar a história do ponto de vista do próprio Cabrini, que foi o profissional responsável por comunicar a notícia da morte ao público brasileiro quando era contratado da Globo.