Sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Celina prometeu a Ibaneis que nada irá mudar

A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), manteve demorada conversa com o titular do cargo, Ibaneis Rocha (MDB), tão logo se confirmou o seu afastamento por decisão monocrática do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A conversa foi classificada como muito produtiva e Celina afirmou a Ibaneis que a sua decisão é nada mudar no governo do DF, principalmente na equipe empossada no dia 1º, nos diversos escalões da administração.

Segue a vida
Na conversa que teve com sua vice, o governador pediu para ela tocar o governo normalmente. Celina tem dito que é muito grata a Ibaneis.

Chance de ouro
Ela era candidata a deputada federal, mas, aconselhada por Arthur Lira (PP-AL), agarrou a chance oferecida por Ibaneis e mudou de patamar.

Manobra inspiradora
A candidatura de Celina foi uma resposta do grupo de Ibaneis a uma manobra de José Roberto Arruda (PL) para disputar o governo do DF.

A vez de Damares
Com a traição de Arruda, Ibaneis convidou Celina e retirou apoio a Flávia Arruda para o Senado, viabilizando a vitória de Damares Alves (Rep).

Senadora quer ao menos R$ 90 mil para torrar na CPI
Além de bancar o prejuízo milionário pelo vandalismo em Brasília, no domingo (8), o pagador de impostos terá pelo menos outros R$90 mil para bancar em decorrência da quebradeira promovida na Esplanada. A senadora Soraya Thronicke (União-MS) pediu ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que autorize a gastança para “apurar” o caso, mesmo com mais de 1,2 mil já detidos pela polícia para depoimentos. Deve haver prorrogação e o custo será ainda maior.

Exemplo recente
A CPI da Covid pediu os mesmos R$ 90 mil para “apurar” a pandemia, por três meses. Foram seis meses e gastos totais milionários.

Rato à vista?
A CPI da senadora tem tudo para se arrastar. A começar pelo atraso na instalação, que deve ficar para depois de 1º de fevereiro.

Boleto
A fatura da quebradeira já está alta, levantamento preliminar calcula que o prejuízo já passou dos R$ 11 milhões só com mobília e obras de arte.

Coincidência
Leila Barros (PDT) foi a única senadora do DF que assinou o pedido de Soraya, desde o domingo (8). Ambas foram derrotadas, em outubro: Thronicke lançou candidatura à Presidência e Barros, ao governo.

MDB solidário a Ibaneis
Os maiores líderes do MDB, incluindo seu presidente, deputado Baleia Rossi (SP), os ex-presidentes Michel Temer e José Sarney, além dos ex-senadores Eunício Oliveira (CE) e Romero Jucá (RR) manifestaram apoio e solidariedade ao governador afastado do DF, Ibaneis Rocha.

Tempos sombrios
A definição de e-mail e de número de telefone para receber delações de manifestantes fazem lembrar a caçadas a judeus nos tempos sombrios da Inquisição e, muitos anos depois, na Alemanha nazista pré-II Guerra.

Pura ignorância
Só a má fé ou a ignorância inspiram a fantasiosa “extradição” do ex-presidente Jair Bolsonaro, que se encontra nos Estados Unidos. Não se extraditam cidadãos que não são condenados. Ele está limpo.

Caçada não cessará
Na avaliação de políticos do PL, petistas e lulistas de outros partidos alimentam o sonho de afirmarem, no futuro, que o principal adversário e maior ameaça ao atual presidente “também foi preso”. Como não se pode acusar Bolsonaro de corrupção, vale qualquer outro pretexto.

Cafajestada
Durante toda a segunda-feira, Ibaneis recebeu telefonemas de apoio de políticos de vários partidos, sobretudo do MDB, contra a iniciativa cafajeste – e a esta altura isolada – de sua “expulsão” do partido.

Faz pensar
No primeiro dia após o que o governo Lula e cia. classificam de “tentativa de golpe” e “terrorismo”, a Bolsa de Valores fechou em alta. Nos últimos dias de anúncio de ministros e presidentes de estatais, a Bolsa caiu.

Poucas boas notícias
Na Câmara, a destruição de obras de arte foi grande e ainda está sendo avaliada, revelou uma fonte próxima ao caso. Mas foi menor do que inicialmente estimada. Apesar de danificada, a escultura “Bailarina”, de Victor Brecheret, foi encontrada jogada no chão, mas dentro da Casa.

Pensando bem…
…Brasília em baixa, mercado em alta.

PODER SEM PUDOR

Corinthians em primeiro lugar
O então deputado Maluly Netto, corintiano doente, ajudava o filho na campanha para a prefeitura de Mirandópolis (SP), em 1992. Um eleitor o abordou: “O sr. é conselheiro do Corinthians? Eu queria fazer um teste no time.” Maluly viu que o rapaz era baixinho, talvez uns 1,60m de altura: “Você é ponta-esquerda?”, perguntou. “Não, sou goleiro”, respondeu o homem. “No meu time, não, meu camarada”, despachou Maluly, dando as costas ao eleitor e a seu voto.

Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Cláudio Humberto

Petrobras: Prates questionou divisão de dividendos
Ingrediente político
Pode te interessar
Baixe o app da TV Pampa App Store Google Play