Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 1 de novembro de 2021
O Brasil vive um impasse político e institucional preocupante, provocado pelos embates entre os Três Poderes, que “está acabando com o nosso País”, na avaliação do cientista político Paulo Kramer, um dos mais respeitados do País. Para ele, a “única saída” para isso seria uma “nova [Assembleia] Constituinte” que modernize e democratize de fato a estrutura do Estado e estabeleça a prioridade de extinguir dois ramos da Justiça, Trabalho e Eleitoral, que, como jabuticabas, quase só existem no Brasil. Custam muito caro e vivem de criar entraves ao progresso.
Cadáveres insepultos
“São dois cadáveres insepultos e malcheirosos da era Vargas”, diz Kramer, quando o trabalhador trocou o cabo da enxada pela indústria.
O ‘coitadismo’ acabou
Já se foi o tempo do operário visto como “pobre coitado hipossuficiente e necessitado de proteção contra a ganância dos patrões”, analisa.
Não há débeis mentais
Hoje, trabalhadores e eleitores têm acesso a informação, “conhecem os seus diretos e não merecem ser tratados como débeis mentais.”
Burocracia ‘orçamentívora’
“Só que os interesses de uma burocracia imensa e “orçamentívora” nos obriga a sustentar esses dois caríssimos anacronismos”, enfatiza.
Covid: Brasil chega a 75% da população vacinada
O Brasil encerrou o mês de outubro com a impressionante marca de 75% da população (e praticamente 100% do público-alvo do Plano Nacional de Imunização) vacinada com ao menos uma dose de imunizante contra a covid-19. Aliado a isso, o país atingiu também cerca de 55% da população com esquema vacinal completo, possibilitando a queda contínua nos números de casos e mortes em todo o País
Sucesso
Ao todo, o PNI tem números espetaculares. São 279 milhões de doses aplicadas em 160 milhões de pessoas desde o início da campanha.
Milhão de média
O Brasil tem 289 dias de campanha, o que equivale à média de mais de 965 mil vacinas aplicadas por dia. A meta é de 300 milhões em 300 dias.
Servindo de exemplo
Ao contrário de outros países, o Brasil segue reduzindo casos e mortes por covid, atualmente. São 11,5 mil casos e 325 mortes, diz o Conass.
Inconfidência
O senador Rodrigo Pacheco (PSD) faz força para virar um “novo JK”, sem nem mesmo gostar de sorrir como ele, mas bolsonaristas em Minas e amigos de Michel Temer só se referem a ele como “Silvério dos Reis”.
Bolsotrump 2022
Ex-presidente do EUA, Donald Trump divulgou nota de apoio à reeleição de Bolsonaro e disse que o Brasil tem “sorte” de ter alguém como ele trabalhando pelo país. “Ele ama e luta bravamente pelo povo brasileiro”.
Besteirol
Projeto de Denis Bezerra (PSB-CE) tenta devassar a vida alheia, com “registro” de obras de arte, joias e até de animais de raça. O deputado parece não saber que bens de valor já são declarados à Receita Federal.
Vacinação avança
O Brasil superou 54% da população imunizada contra covid-19 depois de receberem duas doses ou a vacina de dose única. Outra boa notícia é que já são 11 estados e o DF com mais de 50% de imunizados.
Perseguido por opinião
O Partido da Causa Operária tem sido o lado sensato da esquerda. “No tribunal da esquerda pequeno-burguesa, a opinião é suprimida, caso não esteja de acordo com a cartilha”, disse sobre o caso de Maurício Souza.
Povão de jatinho
Esperam-se 200 voos de jatinhos para Flamengo X Palmeiras, final da Libertadores, no dia 27. O problema é espaço no aeroporto de Montevidéu para tantos jatinhos transportando torcedores do povão.
Falta pouco
A partir desta segunda-feira (1º) faltam exatos 60 dias para o fim do ano. Com a pandemia em baixa e o retorno das atividades em todo o País, já tem integrantes da torcida fúnebre pela Covid com saudades de 2020.
Ninguém foi de traficante
Em Brasília, uma escola convidou todos os alunos a irem fantasiados na sexta para comemorar Dia das Bruxas (Halloween). A surpresa foi um garoto de cerca de 12 anos, que foi fantasiado de agente do Bope.
Pensando bem…
…faltam 60 dias para o fim do ano, apesar de 2022 já ter começado há 18 meses em Brasília.
PODER SEM PUDOR
Termômetro de futuro
A pedido do pai, José do Rêgo Maciel, o jovem advogado Marco Maciel ganhou em 1966 um cargo de assessor do governador de Pernambuco Paulo Guerra. Certa vez, Chico Heráclito, folclórico chefe político de Limoeiro, ao chegar no palácio para um encontro com Guerra, encontrou a figura magra e comprida de Marco Maciel, vestindo um terno branco e gravata vermelha. O “coronel” foi logo perguntando ao governador, referindo-se ao saudoso ex-ministro e ex-vice-presidente da República:
– O que esse termômetro, filho do Zé do Rêgo, está fazendo aqui?
Com André Brito e Tiago Vasconcelos