Sexta-feira, 03 de janeiro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 31 de dezembro de 2024
A Organização Mundial da Saúde (OMS) instou a China a compartilhar dados sobre a origem da covid-19, cinco anos após o início da pandemia global, que resultou na morte de milhões de pessoas e devastou economias e sistemas de saúde.
“Continuamos pedindo à China que compartilhe dados e permita acesso para que possamos entender as origens da covid-19. Isso é um imperativo moral e científico”, afirmou a OMS em comunicado.
“Sem transparência e cooperação entre os países, o mundo não será capaz de prevenir ou se preparar adequadamente para futuras epidemias e pandemias.”
A OMS relembrou que sua sede na China recebeu, em 31 de dezembro de 2019, um comunicado das autoridades de saúde de Wuhan relatando casos de uma “pneumonia viral” na cidade.
Semanas depois, “a covid-19 mudou nossas vidas e nosso mundo”, acrescentou a agência de saúde da ONU.
“Neste aniversário, tiremos um momento para honrar as vidas perdidas, reconhecer aqueles que ainda sofrem com a covid-19 e a covid longa, expressar gratidão aos profissionais de saúde que sacrificaram tanto por nós e nos comprometermos a aprender com a covid-19 para construir um futuro mais saudável.”
Em dezembro de 2021, impulsionados pela devastação causada pela pandemia, diversos países decidiram elaborar um acordo sobre como prevenir, se preparar e responder a futuras pandemias.
Os estados-membros da OMS, que estão negociando o tratado, concordaram com grande parte do conteúdo, mas permanecem em impasse sobre certos aspectos práticos.
Um dos principais problemas envolve nações ocidentais com grandes indústrias farmacêuticas e países mais pobres, que temem ser marginalizados em uma futura pandemia.
Entre os pontos de desacordo está o objetivo central do tratado: a obrigação de compartilhar rapidamente patógenos emergentes e os benefícios derivados deles, como vacinas.
O prazo para conclusão das negociações é maio de 2025.
Doença
A pandemia de covid foi uma crise global de saúde causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, identificado pela primeira vez em Wuhan, na China, em dezembro de 2019. Ela se espalhou rapidamente, levando a milhões de infecções e mortes ao redor do mundo.
O vírus se transmite principalmente por meio de gotículas respiratórias, contato direto e superfícies contaminadas. Os sintomas variam de leves, como febre e tosse, a graves, como insuficiência respiratória, especialmente em pessoas idosas ou com comorbidades.
Governos implementaram medidas como quarentenas, uso obrigatório de máscaras, distanciamento social e vacinação em massa para controlar a disseminação. A pandemia teve enormes impactos sociais, econômicos e psicológicos, destacando a importância de sistemas de saúde fortes e cooperação internacional em emergências globais.