Domingo, 22 de dezembro de 2024

Cinco palavras criadas por William Shakespeare que você não sabia

A influência de William Shakespeare nas línguas no geral, especialmente na inglesa, reflete até atualmente. Isso porque o poeta foi o responsável pela criação de algumas palavras que usamos até os dias atuais. Confira 5 delas:

Arqui-vilão (Arch-villain)

A palavra “vilão” já existia, no entanto, o poeta achou necessário intensificar a maldade do termo. Dessa forma, o prefixo “arqui” deixou a palavra com um significado mais intenso.

Estupefato (Bedazzled)

William Shakespeare foi o responsável por criar o termo que significa impressionar alguém com brilho ou habilidade.

A sangue-frio (Cold-blooded)

Provavelmente você já escutou o termo “assassino de sangue-frio”, não é mesmo? Pois é, esse vocábulo foi criado pelo poeta para indicar alguém sem emoção.

Inaudível (Inaudible)

William Shakespeare adorar adicionar prefixos as palavras já existentes, criando, assim, novos sentidos. Para significar algo que não conseguimos ouvir, o poeta colocou o prefixo negativo no início da palavra “audível”.

Arrogância (Swagger)

Para descrever alguém muito confiante e agressivo, Shakespeare criou uma palavra em inglês.

Quem foi

William Shakespeare (1564-1616) foi um dramaturgo, poeta e ator inglês, amplamente considerado um dos maiores escritores da língua inglesa e da literatura mundial. Nascido em Stratford-upon-Avon, Shakespeare escreveu 39 peças, 154 sonetos e diversos poemas narrativos.

Suas obras variam entre comédias, tragédias e peças históricas, sendo algumas das mais conhecidas Romeu e Julieta, Hamlet, Macbeth, Otelo e Sonho de uma Noite de Verão. Em “Romeu e Julieta”, uma das tragédias mais conhecidas da literatura mundial, retrata o amor proibido entre dois jovens de famílias rivais. A obra é muitas vezes vista como uma celebração do amor romântico e impulsivo, mas também pode ser interpretada como uma crítica à irracionalidade dos conflitos sociais e familiares.

Shakespeare é celebrado pela profundidade psicológica de seus personagens, sua habilidade em explorar temas universais como amor, poder, vingança e moralidade, e seu domínio da língua e do verso. Suas peças continuam a ser encenadas e estudadas em todo o mundo, mais de 400 anos após sua morte.

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