Quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Cinema: “O aprendiz” narra a origem de Donald Trump para fãs e detratores

Donad Trump não é exatamente um enigma. O que ele pensa e faz tem sido estampado diariamente no noticiário dos últimos dez anos. Dentro desse contexto, “O aprendiz” surge como uma espécie de apêndice narrativo para um personagem de significativa popularidade, um capítulo que mereceria o subtítulo “Origens”, para usar a linguagem corrente das franquias de super-heróis (ou supervilões).

Com a ajuda de fatos e alguma imaginação, o filme de Ali Abbasi retrocede ao início de carreira do então jovem Trump como empresário imobiliário, muito antes de se voltar para a política e se tornar um dos mais controversos – e estou sendo elegante presidentes americanos. É a história de um homem dotado de ambição cruel, hoje idolatrado por muitos, e só por isso já merecedor de crédito.

Amparado pelo roteiro do jornalista Gabriel Sherman, o diretor iraniano (naturalizado dinamarquês) recria a Nova York dos anos 1970 e 1980, abatida por violência urbana e uma crise financeira. É nesse ambiente que um Trump (Sebastian Stan) ainda inseguro, fugindo da sombra do pai opressor, é acolhido como pupilo pelo inescrupuloso advogado gay Roy Cohn (Jeremy Strong). Essa associação teria apressado o desenvolvimento da personalidade do empresário corrupto e amoral, que contaminaria o mundo político décadas depois. Tudo isso é contado com ritmo, uma trilha sonora recheada de Pet Shop Boys e Baccara e a ajuda de um elenco que evita, na medida do possível, a caricatura. Ainda assim, é capaz de agradar aos fãs e aos detratores do biografado.

Polêmica

Donald Trump culpou nesta quinta-feira (17) o presidente Volodymyr Zelensky por ajudar a iniciar a guerra entre Ucrânia e Rússia. O comentário sugere que Trump provavelmente mudará a política dos EUA em relação ao conflito se for eleito presidente.

Trump tem criticado Zelensky com frequência durante a campanha, chamando-o repetidamente de “o maior vendedor da Terra”. Segundo o republicano, o presidente ucraniano recebeu bilhões de dólares de ajuda militar dos EUA desde o início da guerra em 2022.

O candidato também criticou Zelensky por não buscar a paz com Moscou. Trump sugeriu que a Ucrânia tenha que ceder parte do território à Rússia para fazer um acordo. A Ucrânia descarta essa opção.

Os comentários de Trump desta quinta-feira são um tom acima em relação às críticas anteriores. Ele disse que Zelensky é o culpado não apenas por não ter conseguido acabar com a guerra, mas por ter ajudado a iniciá-la. Lembrando que foi a Rússia quem invadiu o território da Ucrânia.

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