Quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

Ciro Gomes nega apoio ao ex-presidiário Lula: “Não faço mais campanha para bandido”

O ex-governador Ciro Gomes, pré-candidato a presidente da Republica pelo PDT, reiterou nesta semana a rejeição ao ex-presidiário Lula. Ciro Gomes, ao participar de um evento organizado pela BTG Pactual, foi indagado sobre um eventual apoio ao petista Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno contra o presidente Jair Bolsonaro. Ciro negou a possibilidade de apoio ao petista. E garantiu:

“Eu nunca mais farei campanha para bandido nesse país, nem que o pau tore. Por isso tenho que estar no segundo turno”.

Ação pode levar à censura redes sociais que apoiam Jair Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro denuncia que “querem desacreditar nossas redes sociais porque elas revelam muitas vezes aquilo que a grande mídia não divulga”. Segundo Bolsonaro, “quem não quer ser criticado, fique em casa”.

Decisões sistemáticas de ministros do STF e do TSE cerceando redes sociais que apoiam Jair Bolsonaro podem ser uma prévia para uma medida mais drástica, a pretexto de coibir “fake news”, calando os apoiadores do presidente durante o período da campanha eleitoral.

No passado, Alexandre de Moraes defendia a livre expressão

Ao mencionar a frase “quem não quer ser criticado, fique em casa” o presidente Jair Bolsonaro ironizou o ministro do STF Alexandre de Moraes, hoje o principal censor das redes sociais de apoiadores de direita.

Em junho de 2018, no voto em que liberou sátiras de candidatos durante o período eleitoral, Moraes, relator da ação, considerou a proibição inconstitucional:

“Quem não quer ser criticado, quem não quer ser satirizado, fique em casa. Não seja candidato, não se ofereça ao público, não se ofereça para exercer cargos políticos. Essa é uma regra que existe desde que o mundo é mundo. Querer evitar isso por meio de uma ilegítima intervenção estatal na liberdade de expressão é absolutamente inconstitucional”.

PSOL pede ao STF que libere aborto no Brasil

O presidente Jair Bolsonaro repudiou uma decisão judicial colombiana desta semana, descriminalizando o aborto em até 24 semanas de gravidez. No Brasil, o PSOL e o Instituto Anis – organização não governamental (ONG) de luta pelos direitos das mulheres – protocolaram no Supremo Tribunal Federal ação em que pedem que o aborto deixe de ser considerado crime até a 12ª semana de gestação, em qualquer situação.

No Brasil, o aborto é permitido somente nos casos de anencefalia do feto, de estupro e quando a gestação representa um risco para a vida da mulher.

PCdoB se solidariza com Manuela no apoio ao aborto

O PCdoB emitiu ontem nota de apoio à ex-deputada Manuela D’Avila, que junto com parlamentares do PSOL celebrou nas redes sociais a decisão do Tribunal Constitucional da Colômbia de autorizar o aborto até a 24ª semana de gestação.

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