Quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 5 de outubro de 2022
Antecipado ontem nesta coluna, o encontro de Jair Bolsonaro (PL) com Rodrigo Garcia (PSDB) para acertar apoio no 2º turno, foi sacramentada durante almoço do governador de São Paulo com o ministro Ciro Nogueira (Casa Civil). O articulador político ligou para o presidente e o colocou ao telefone com Garcia, e acertaram o encontro. Concluíram que não havia tempo a perder. A expectativa é que uma eventual candidatura de Garcia à prefeitura paulistana, em 2024, terá apoio de Bolsonaro.
Coerência
Expoente do conservadorismo paulista, Rodrigo Garcia foi coerente com sua história de combate ao PT. E ele não é de ficar “em cima do muro”.
Xô, PT
O governador afirmou na ocasião que São Paulo se consolidou como terra de oportunidades exatamente porque nunca foi governado pelo PT.
Incondicional
Ainda mais corajoso foi o apoio que Garcia classificou de “incondicional” a Tarcísio de Freitas, apesar do duro embate entre eles no 1º turno.
Geninho ajudou
O apoio a Bolsonaro foi “costurado” também pelo deputado Geninho Zuliani (União Brasil), candidato a vice na chapa de Rodrigo Garcia.
Zema reúne governadores para reeleger Bolsonaro
Após anunciar seu apoio, considerado decisivo, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), decidiu mobilizar uma espécie de “força-tarefa” de governadores, eleitos e reeleitos, pela reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). A ideia de Zema é organizar uma agenda eleitoral para que os governadores ligados ao campo político do presidente percorram o País pedindo votos para virar a eleição no segundo turno.
Quinta em BH
A reunião dos governadores, a convite de Zema, está inicialmente marcada para esta quinta-feira (6), em Belo Horizonte.
De cabeça
Zema deseja deixar claro para os mineiros que seu apoio à reeleição de Bolsonaro não é apenas no discurso. Ele promete arregaçar as mangas.
PT se mexe
Agora quem corre atrás do “prejuízo” é o PT, que encomendou a Wellington Dias, governador do Piauí, iniciativa similar em favor de Lula.
Mensagem ao Nordeste
O senador Flávio Bolsonaro fez circular um vídeo agradecendo aos nordestinos a votação do pai, maior que a de 2018. Disse que enquanto Bolsonaro desviou água do São Francisco, Lula desviou dinheiro mesmo.
Tragédia como herança
Além das afinidades políticas que o levaram a apoiar Bolsonaro, o governador de Minas, Romeu Zema (Novo), não esquece as marcas de gestão petista: “Eu, mais que ninguém, herdei uma tragédia”. A gestão ruinosa do PT em Minas deixou para trás uma dívida de R$ 30 bilhões.
Espelho meu
O leitor da coluna soube aqui primeiro, ontem, que o presidente Jair Bolsonaro (PL) discutiria, nesta terça (4), uma aliança com o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), com vistas ao segundo turno.
Cumpriu-se o fado
Com a redução de urnas e diante de tantas dificuldades para votar, a abstenção de eleitores no exterior chegou a 56,4%, mais da metade dos brasileiros aptos para votar. E apenas 3,13% votaram branco ou nulo.
Cunha na Câmara
O ex-deputado Eduardo Cunha (PTB-SP) não conseguiu se eleger para a Câmara pelo Estado de São Paulo, onde se radicou, mas sua filha Dani Cunha (PTB-RJ) está entre os parlamentares eleitos no Rio de Janeiro.
Quem tem poupa
A melhora da economia faz sobrar um trocado no bolso do brasileiro. Censo dos investimentos cobertos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) revela alta de R$26,1 bilhões no valor total em agosto.
Novela antiga
A Itália pediu a extradição do ex-jogador Robinho, condenado a 9 anos por estupro. A Constituição proíbe extraditar nacionais, mas o criminalista Leonardo Pantaleão diz que Robinho poder cumprir a pena no Brasil.
Há quanto tempo
O ministro Adolfo Sachsida (MME) comemorou a geração de empregos no Brasil. “Que alegria ver a economia, renda, emprego crescendo e a inflação caindo”, disse, ao lado de uma placa dizendo “temos vagas”.
Pensando bem…
…apoiar sem mencionar o apoiado, como o fez Ciro Gomes, é como torcer com vergonha de dizer o nome do time.
PODER SEM PUDOR
Prova para doutora Jane
Ex-governador de Pernambuco com fama e hábitos estranhos, Roberto Magalhães acabara de ser eleito deputado federal. Num sábado deserto de Brasília, queixou-se de dor de dente, pediu ajuda a amigos para localizar um dentista, e o abscesso foi neutralizado. Reza a lenda, na política pernambucana, que no fim da consulta, ele pediu: “O sr. me dá um atestado?” O dentista quis saber o objetivo do documento. “É para mostrar à doutora Jane.” Era como se referia à própria esposa, embora ela não duvidasse da sinceridade de sua dor.
(Com a colaboração de André Brito e Tiago Vasconcelos)