Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 6 de junho de 2023
Com a nova versão do software dos celulares Apple, o iOS 17, alguns aparelhos não poderão mais ser atualizados. São eles: iPhone SE (2020); iPhone X; iPhone 8; e iPhone 8 Plus.
Na WWDC 2023, a conferência global para desenvolvedores, a Apple revelou detalhes do iOS 17. O evento aconteceu na segunda-feira (5). Uma das principais novidades é o “Contact Posters”, um recurso que vai exibir nome e foto personalizáveis de um amigo ou familiar que está te ligando na tela de bloqueio.
Por enquanto, o iOS 17 está disponível apenas para desenvolvedores. A Apple deve disponibilizar o novo sistema operacional para todo mundo em setembro, durante o lançamento do iPhone 15.
Além de compartilhar os novos recursos, a empresa também adiantou quais iPhones receberão o novo sistema operacional. Segundo a Apple, todos os iPhones a partir do SE 2 serão compatíveis com o novo sistema operacional. São eles: iPhone 14, 14 Plus, Pro e Pro Max; iPhone 13, 13 Mini, Pro e Pro Max; iPhone 12, 12 Mini, Pro e Pro Max; iPhone 11, 11 Pro e Pro Max; iPhone XS e iPhone XS Max; iPhone XR; e iPhone SE geração 2 ou posterior.
Espionagem
O governo da Rússia acusou a Apple de cooperar com o governo dos Estados Unidos em uma operação de espionagem que teria comprometido milhares de dispositivos de cidadãos do país. Os ataques também teriam acontecido em embaixadas de países aliados à Rússia, assim como contra iPhones e iPads usados em missões diplomáticas realizadas pelo país.
Os detalhes da exploração não são dados na publicação do Ministério das Relações Exteriores da Rússia. O órgão cita apenas os achados do Serviço Federal de Segurança (FSB, na sigla em russo), que aponta o uso de uma vulnerabilidade de software até então desconhecida para o comprometimento dos dispositivos com iOS e iPadOS. Os ataques teriam sido descobertos após a detecção de “anomalias” nos aparelhos.
Por outro lado, o comunicado não poupa ataques aos EUA e à Apple, a quem o governo russo acusa de trabalhar ao lado da NSA (Agência de Segurança Nacional, na sigla em inglês) na espionagem de cidadãos russos. O ministério aponta ainda que a cooperação faz com que a promessa de segurança e proteção de dados feita pela Maçã não seja verdadeira.