Quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Com o fim da ISS, a Nasa pretende alugar uma estação espacial privada

Não vai demorar muito para que a Estação Espacial Internacional (ISS) seja aposentada, momento em que, provavelmente, será incinerada na atmosfera da Terra, colocando fim à sua vida útil projetada para durar 30 anos. Considerando seu lançamento em 1998, faltariam mais seis anos e meio para o fim de suas atividades. E o que a Nasa (a agência espacial norte-americana) planeja fazer depois disso?

Ao que tudo indica, a agência espacial americana não pretende fazer uma nova estação espacial. Em vez disso, a Nasa revelou que quer economizar, deixando o desenvolvimento de um novo laboratório orbital para empresas privadas.

Segundo a CNBC, serão oferecidos até 400 milhões de dólares pelas melhores propostas. Mesmo com esse enorme valor reservado, a agência espera economizar aproximadamente 1 bilhão de dólares por ano.

Dessa forma, sobraria mais dinheiro para ser investido em novas missões, em vez de gastar com a manutenção da estação espacial, o que representa uma mudança significativa nas prioridades da Nasa voltadas para a tecnologia espacial privada.

Novos tempos para a Nasa

Sendo assim, a agência espacial norte-americana não planeja arcar com a conta inteira do desenvolvimento de qualquer nova estação espacial – o diretor de voos espaciais comerciais da Nasa, Phil McAlister, disse à CNBC que a agência “só vai pagar pela parte de que precisamos”.

“Era explicitamente parte do anúncio original de propostas que esperávamos divisão de custos”, acrescentou McAlister. “Daqui para frente, não prevemos pagar por todos os destinos comerciais. Não achamos isso apropriado, já que as empresas serão donas da propriedade intelectual e poderão vender essa capacidade para clientes não pertencentes à Nasa”, explicou.

Com a economia anual prevista de 1 bilhão de dólares com a terceirização do desenvolvimento e das operações da estação espacial, McAlister diz que a agência espacial dos Estados Unidos pode mudar seu foco do desenvolvimento de tecnologia orbital e priorizar a exploração.

“Podemos usar essa economia – que projetamos ser da ordem de um bilhão a um bilhão e meio de dólares [anualmente] – para nossas missões e aspirações no espaço profundo”, disse à CNBC .

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