Quarta-feira, 03 de julho de 2024

Com Vini Jr. em estado de graça, Brasil põe um pé na vaga para as quartas de final da Copa América

Que Vinícius Júnior já alcançou status diferenciado no futebol mundial, não se discute. Ainda assim, a falta de brilho pela seleção é uma sombra que o acompanha. Este “porém” começou a ser derrubado. Com dois gols, uma lambreta e muitos dribles, o atacante teve sua primeira grande atuação com a Amarelinha. Comandou os 4 a 1 sobre o Paraguai, praticamente classificou o Brasil para as quartas da Copa América e ganhou mais pontos na disputa pelo prêmio de melhor do mundo.

“Consegui fazer uma grande partida, do nível do jogador que sou. Sei que posso melhorar muito ainda para ajudar a Seleção Brasileira”, reconheceu o próprio Vini após o jogo.

A seleção, que entrou em campo pressionada pelo empate na estreia, agora mira o primeiro lugar do grupo D. Para isso, precisa vencer a Colômbia, nesta terça-feira (2). O empate a classifica em segundo. Para uma eventual eliminação, precisaria ser derrotada, e a Costa Rica, que enfrenta o Paraguai no mesmo dia, tirar uma desvantagem de seis gols no saldo.

Vini foi quem mais brilhou. Mas não sozinho. Destaque também para Wendell, que ocupou bem o lado esquerdo. Seu posicionamento permitiu que o camisa 7 ficasse menos preso no corredor esquerdo do que na estreia. Embora mais discreto, Savinho teve participações decisivas. Por fim, mesmo com o pênalti perdido Lucas Paquetá converteu outro e ainda participou da jogada dos outros três.

O camisa 7 da seleção e do Real Madrid mostrou estar ligado no jogo desde o primeiro instante. Mas, sozinho, teve dificuldade para fazer a a seleção engrenar. Rodrygo teve um começo apático. Assim como Paquetá. Já Savinho era pouco acionado na direita. Nos primeiros 28 minutos, as melhores jogadas foram dos paraguaios.

Até que os brasileiros começaram a ser contagiados pelo camisa 7. Aos 29 minutos, uma jogada iniciada por ele terminou em pênalti quando o chute de Paquetá desviou no braço de Cubas. O meia do West Ham cobrou muito mal e isolou a bola. Mas Vini não deixou o ânimo cair.

Primeiro, aos 34 minutos, fez linda jogada (com direito a lambreta) e deixou Paquetá em ótimas condições de marcar. Mas o meia furou. Logo em seguida, no entanto, o meia se recuperaria ao dar ótima assistência para Vini abrir o placar.

Com o gol sofrido, o Paraguai se abriu. E o Brasil ganhou mais espaço para forçar o adversário ao erro e trabalhar a bola. Aos 42 minutos, após jogada de Rodrygo, Savinho aproveitou o rebote e ampliou.

Sete minutos depois, Rodrygo pressionou o zagueiro Alderete. Vini acreditou na jogada e acompanhou, o que pegou o rival de surpresa. Quando ele tentou sair, a bola bateu nos pés do candidato a melhor do mundo e entrou.

A queda de intensidade de Vini na etapa final foi natural. Todo o time reduziu o ritmo. Além disso, o Paraguai retornou mais agressivo, o que fez a seleção se defender mais.

Os paraguaios fizeram o gol de honra logo aos 2 minutos, em chute de fora da área de Alderete. Mas o ímpeto pelo eventual empate esfriou após o quarto gol, de Paquetá, em novo pênalti (bola no braço de Villasanti).

Desta vez, Dorival não sacou Vini e o deixou até o fim. Pudera. Não dá para desperdiçar um talento tão grande quando ele está em estado de graça.

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