Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

Comitiva ao RS teve presidente sem posse da Conab

A comitiva de ministros de Lula que foi ao Rio Grande do Sul para “verificar os efeitos da seca” contou com a presença de Edegar Pretto, chefão de facto da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), mesmo sem ter nada oficializado. Também pegaram o jatinho ministerial os ministros Paulo Teixeira (MDA), Paulo Pimenta (Secom) e Wellington Dias (MDS). A coluna confirmou que o presidente oficial da Conab, Guilherme Ribeiro, ficou em Brasília e nem sequer recebeu convite.

Presidente paralelo

Sobre Pretto, a Conab disse à coluna: “formalmente, não há nomeação, indicação ou encaminhamento de qualquer nome ou documentação”.

Gabinete é oficial

Pretto, que tem tudo para ser barrado pela Lei das Estatais, é da equipe de transição, mas despacha como se estivesse na presidência.

Formalidade ignorada

Mesmo sem nada oficial, a Secom de Lula resolveu, por conta própria, “nomear” Pretto presidente da Conab nos avisos de pauta à imprensa.

Rei da Inglaterra

A agenda de Ribeiro, ainda chefe oficial da Conab, só registrou “despachos internos virtuais” nesta quinta-feira (23).

Amapá de lulistas tem o pior resultado da vacinação

O Amapá do líder de Lula no Congresso, Randolfe Rodrigues (Rede), do ministro do Desenvolvimento Regional e ex-governador, Waldez Góes (PDT), e do atual governador amapaense, Clécio Luís (SD), que apoiou o PT em 2022, é a pior unidade da federação no quesito vacinação: só 68,8% da população recebeu uma dose contra a Covid. Também é de lá o ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (União), que deu para o seu Amapá o maior valor per capita do auxílio para estados, na pandemia.

Que fim levou?

O Amapá recebeu R$ 733 por habitante, após alterações do projeto de auxílio chegar ao Senado. São Paulo levou R$280 por habitante.

Comparação

A média nacional de vacinação é superior a 85% para uma dose e de quase 81% para duas vacinas. No Amapá só 57,7% têm duas doses.

Comparação II

Apenas o Amapá (68,8%) e Roraima (69,4%) não atingiram os 70% da população estadual vacinada contra a Covid. O Piauí beira os 95%.

Procura-se

Mesmo após o término do maior evento turístico do Brasil, a ministra do Turismo, Daniela Carneiro, nada falou sobre o Carnaval. Nenhuma nota do Ministério, postagem nas redes sociais, nada.

Parece piada

Após matar e esquartejar o marido, Eliza Matsunaga não apenas já foi solta como trabalha atualmente como motorista de aplicativo no interior de São Paulo. Se aparecer pedaços de pessoas por aí, já há suspeita.

‘Tiros’ trocados

Prefeito do Rio, Eduardo Paes chamou de “pistoleira” Carla Zambelli (PL-SP), após a deputada publicar foto dele com Sergio Cabral, ex-preso da Lava Jato. Mas não foi a sequência de fotos da “farra dos guardanapos”.

Novo pragmático

O Novo convocou para a próxima semana convenção que vai decidir o futuro das verbas do fundão partidário dadas ao partido. O Novo sempre condenou o uso do recurso, mas deve mudar de ideia após o encontro.

Preso por que mesmo?

Após um mês desde a apreensão do celular etc do ex-comandante da PM-DF Fábio Augusto Vieira, após perícia, a Polícia Federal pode devolver os bens. Alexandre de Moraes (STF) concordou.

Faltou o próprio quintal

Por conta da situação no litoral paulista, Fabiano Contarato (PT-ES) quer criminalizar “vantagem excessiva” e “aumentos sem justa causa”, em caso de calamidades. Faltou incluir ganhos de marajás no setor público.

Constrangimento à vista

O governo federal corre para resolver “amigavelmente” com a China o caso da vaca louca. A ordem é tentar evitar o vexame de Lula visitar o país com embargo, que deve durar três meses, em pleno vapor.

Erro grave

Nos EUA, o Departamento de Defesa e a gigante Microsoft, dona do contrato da nuvem (de servidores) do Pentágono, investigam o chamado “erro” que permitiu o vazamento de milhares de e-mails militares.

Pensando bem…

…roubar dinheiro da pandemia também deveria ser “crime de ódio”.

PODER SEM PUDOR

Nada a declarar

Gonçalo dos Santos foi eleito deputado estadual no Amazonas, nos anos 1950, mas entrou mudo e saiu calado do mandato, sem fazer discursos na Assembleia. Não se reelegeu e os colegas resolveram insistir para que ele finalmente fizesse um discurso, o de despedidas. Ele não queria, os deputados insistiram, empurraram-no, até que ele subiu à tribuna: “Senhor presidente, não aguento mais. Por favor, aquiete esses meninos!”. Desceu da tribuna e foi embora, para nunca mais voltar.

(Com a colaboração de Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos)

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