Sábado, 28 de dezembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 17 de julho de 2024
A pneumonia é uma infecção que se instala no pulmão e que tem três principais agentes causadores: vírus, bactérias e, mais raramente, fungos. O diagnóstico da doença, segundo médicos ouvidos, pode ser feito por meio de exames físicos e de imagem, além de testes laboratoriais. Os tratamentos variam de acordo com a complexidade de cada quadro.
“Em geral, a pneumonia bacteriana é a mais comum, principalmente em adultos comunitários (que vivem em comunidade) e em pacientes hospitalizados”, diz o médico pneumologista Felipe Marques da Costa, coordenador da equipe de Pneumologia da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.
“A pneumonia viral é comum em crianças e idosos. Já a pneumonia fúngica é a forma menos comum, ocorrendo preferencialmente em pacientes com algum grau de imunossupressão”, complementa. Os pacientes, explica, podem acumular mais de um tipo de agente causador da doença.
A broncopneumonia é um subtipo da doença que afeta as estruturas internas dos pulmões, como os brônquios e os alvéolos. A viagem para a China foi adiada para domingo, 26, em um primeiro momento. Mas, após reavaliação, foi cancelada até que se encerre o ciclo de transmissão viral.
A pneumonia pode ‘passar’ de uma pessoa para outra?
Não exatamente. Na verdade, o que ocorre é que, a depender do agente envolvido na infecção, é possível haver a transmissão interpessoal do causador, segundo especialistas. A transmissão pode resultar em novos quadros de pneumonia, mas isso não significa exatamente passar a doença para outra pessoa.
Conforme Costa, alguns dos principais modos de transmissão são:
Pneumonia bacteriana: a transmissão ocorre por meio da inalação de gotículas respiratórias contendo as bactérias. Essas gotículas podem ser liberadas durante a tosse, espirro ou fala da pessoa infectada;
Pneumonia viral: a transmissão se dá principalmente por meio do contato com secreções respiratórias infectadas, como saliva, muco ou gotículas de tosse ou espirro. O contato pode ser direto (por exemplo, por meio de beijos) ou indireto (por objetos contaminados).
Como identificar uma pneumonia? Há um exame específico?
O diagnóstico de pneumonia pode ser feito por meio de exames físicos e de imagem, além de exames laboratoriais. “O exame físico pode incluir a ausculta dos pulmões, para detectar sons anormais, como crepitações ou estertores, que podem indicar a presença de fluido ou pus nos pulmões”, diz o pneumologista.
Em paralelo, exames de imagem, como radiografias e tomografias computadorizadas, podem mostrar a presença de infiltrações ou áreas consolidadas nos pulmões, que podem ser indicativas da doença. Os exames laboratoriais, como hemograma completo e análise do muco ou escarro, também podem ajudar a identificar o agente causador.
Quais são os principais sintomas da pneumonia?
Os principais sintomas da pneumonia são: Tosse persistente, muitas vezes com muco ou escarro espesso;
Febre alta; Dor no peito, especialmente ao respirar fundo ou tossir; Falta de ar ou dificuldade para respirar; Fadiga e sensação geral de mal-estar.
Quais são os principais tratamentos para pneumonia?
O tratamento da pneumonia varia de acordo com a causa da infecção, a gravidade dos sintomas e a condição de saúde geral do paciente. Em geral, o tratamento da pneumonia pode envolver o uso de antibióticos, medicamentos para alívio dos sintomas, repouso e hidratação adequada.
O tempo de duração do tratamento da pneumonia pode variar de acordo com a causa da infecção e a gravidade dos sintomas. Em geral, os pacientes com pneumonia bacteriana apresentam melhora significativa nos primeiros dias de tratamento com antibióticos, e o tratamento completo pode durar entre 5 e 7 dias, na maioria dos casos.
“Já nos casos de pneumonia viral, o tratamento é mais direcionado para o alívio dos sintomas, e a duração pode variar de acordo com a gravidade da infecção e a resposta do paciente ao tratamento”, diz o pneumologista.