Quarta-feira, 05 de fevereiro de 2025

Confederação Nacional da Indústria projeta maior superávit comercial da História do Brasil este ano

O Brasil deve registrar neste ano o maior superávit comercial da História no comércio exterior do País, segundo o Informe Conjuntural do 3º trimestre, divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A entidade projeta que as exportações brasileiras chegarão a US$ 331 bilhões no ano, enquanto as importações deverão alcançar US$ 257,3 bilhões.

Assim, o superávit comercial chegará a US$ 73,7 bilhões, o maior já alcançado pelo comércio exterior brasileiro.

O documento traz ainda as projeções para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A expectativa é que o IPCA feche o ano em 4,9%.

A avaliação é de que “o cenário seguirá com desaceleração da inflação corrente e expectativas de inflação próximas da meta, sinalizando um processo de convergência em 2024 e, sobretudo, em 2025”.

A previsão da indústria é menor que o IPCA de 2022, de 5,8%, mas superior à meta de inflação de 3,25% para o ano, superando também o intervalo superior da meta, de 4,75%.

Para a taxa Selic (básica de juros), a expectativa da CNI é de que ela encerre 2023 em 11,75%. Atualmente em 12,75% ao ano, a CNI espera que o Comitê de Política Monetária (Copom) faça mais dois cortes de 0,5 ponto porcentual nas próximas reuniões que restam no ano, levando a taxa básica de juros para 11,75% ao ano.

Balança comercial

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,482 bilhão na primeira semana de outubro. Os números foram divulgados no começo desta semana pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic).

O saldo decorre de exportações no valor de US$ 6,828 bilhões e US$ 5,345 bilhões em importações, no período. No ano, a balança acumula saldo positivo de US$ 72,736 bilhões.

A média diária de embarques na primeira semana (US$ 1,365 bilhão) caiu 3,4% na comparação com outubro do ano passado. A retração foi puxada pelo recuo da agropecuária (-11,4%) e indústria da transformação (-4,1%). Em contrapartida, as vendas da indústria extrativa avançaram 5,3%.

Nas importações, a média diária da primeira semana de outubro (US$ 1,069 bilhão) recuou 13,5% na comparação com igual mês do ano passado. A queda nas compras também foi puxada pela agropecuária (-21,4%) e acompanhada pela indústria de transformação (-18,5%). Já os desembarques da indústria extrativa avançaram 53,4%.

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