Quinta-feira, 06 de fevereiro de 2025

Debandada hermana

A fronteira fechada para o Brasil pelas tropas do ditador Nicolás Maduro, logo depois de sua posse para um 3º mandato com resultado muito questionado, estancou o que exporia o tamanho da crise na Venezuela: a debandada em massa de venezuelanos pobres – e até de classe média baixa – para o Brasil, insatisfeitos com seu Governo e com a economia local. Levantamento feito pela Coluna com a Operação Acolhida, coordenada pela Casa Civil do Governo de Lula da Silva, mostra que até o fechamento da fronteira, oficialmente 1.214.145 de venezuelanos entraram no Brasil (de forma legal). Desse total, 565.493 venezuelanos já deixaram o Brasil rumo a outros países da América do Sul. De janeiro e novembro de 2024, entraram 185.511 e 76.065 depois deixaram o Brasil. As apostas de autoridades locais é que o número total de venezuelanos é o dobro do declarado, em razão de relatos de que milhares fugiram do país vizinho pela floresta em regiões remotas e entraram ilegalmente no Brasil.

Outra vitrine

O presidente Lula da Silva quer fazer da próxima Cúpula dos BRICS, que deverá ser no Rio de Janeiro, no 1º semestre deste ano, algo tão grandioso e eloquente quanto tentou fazer do G20 ano passado. Todos os presidentes do bloco, com exceção de Vladimir Putin, vão aparecer. E haverá o pacotão de shows organizados pela dona Janja da Silva.

Olha a dengue!!

Ano passado o País registrou estupendos 6.644.336 casos de dengue, com 6.041 mortes e 875 óbitos ainda estão em investigação para saber as causas. O que fez a ministra Nísia Trindade balançar no cargo acusada de inépcia. Neste ano, o Ministério da Saúde correu para investir R$ 1,5 bilhão em ações de combate às arboviroses (como Dengue, Zika e Chikungunya). O foco será no controle vetorial nas cidades com altos índices.

No menu

O casal estrela do PT, deputados Gleisi Hoffmann (PR) – presidente do partido – e Lindemberg Farias (PT-RJ) se reuniu com o Líder do MDB, Isnaldo Leitão, num restaurante cinco estrelas de Brasília às margens do Lago Paranoá semana passada. Quem estava em mesas próximas garante que o menu só indicava o cargo de ministro de Articulação Política do Palácio do Planalto. A conferir.

Memória fraca

O futuro presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Nelsinho Trad (PSD-MS), cometeu duas faltas graves antes de reestrear na função (ele foi presidente da CRE em 2019 e 2020). Sobre as deportações de brasileiros dos EUA, afirmou que “a gente nunca teve no passado recente histórias dessa natureza”. Teve sim! Apenas no Governo Joe Biden, foram 6.500 os deportados, sempre algemados e em voos militares.

Brasil apagado

A OEA elegerá novo Secretário-Geral este mês e os presidentes do México e Colômbia iniciaram discussão para escolher um nome capaz de unir a região com contraponto aos EUA. O Brasil está vendido na articulação. Hoje, o nome de consenso é o de um chanceler paraguaio. México e Colômbia, governados por presidentes de esquerda, querem apoiar também uma mulher para alçá-la depois a Secretária-Geral da ONU.

(Instagram: @colunaesplanada)

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