Quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Decisões mostram que STF não precisa de inimigos

Entorpecido pela “cruzada” contra “fake news”, o STF (Supremo Tribunal Federal) mete os pés pelas mãos mostrando que seus ministros não precisam de inimigos, que só vê na direita. Dias após o STF espancar a Constituição, rasgando o trânsito em julgado e instituindo a insegurança jurídica, Ricardo Lewandowski foi a um evento do PT e MST para criticar a democracia “liberal burguesa”, definida na Carta Magna que jurou defender, e apoiou o atraso: a revogação das reformas já conquistadas.

Ora, a Constituição

STF gerará crise de proporções bíblicas, falências e desemprego, por rasgar a proteção constitucional (art. 5º, parágrafo 36) à “coisa julgada”

Insegurança jurídica

A decisão do STF condena empresas a pagarem 5 anos de impostos que não eram devidos por sentença transitada em julgado da própria Justiça.

Não era fake news

“Só pode ser fake!”, escreveu em seu Twitter o senador Rogério Marinho (PL-RN) sobre Lewandowski. Não era fake.

Apenas 2 exemplos

Após o STF “cancelar” a coisa julgada, o mercado estima em R$300 milhões o rombo no Pão de Açúcar e de R$1,5 bilhão na Embraer.

Deputados ligados ao agro querem mudar Conab

Deputados ligados ao agronegócio querem mudar a estrutura da Cia Nacional de Abastecimento (Conab) para reduzir a influência do PT no setor. Parlamentares da Frente Parlamentar da Agropecuária rejeitam Edegar Pretto, petista ligado ao MST, no comando da estatal. O deputado Pedro Lupion (PP-PR) vai além e quer tirar a Conab do guarda-chuva do Ministério do Desenvolvimento Agrário de Paulo Teixeira (PT).

Falta habilidade

O ministro é criticado na FPA por declarações desastrosas, como chamar de “papel de pão” títulos de propriedade concedidos por Jair Bolsonaro.

Mudança

A turma do Agro defende que a Conab, estratégica para o setor, fique com a pasta da Agricultura, do ministro Carlos Fávaro (PSD).

O favorito

Na Frente Parlamentar, avaliam que o agropecuarista Fávaro sabe o que o setor precisa. Não dizem o mesmo de Teixeira, muito menos de Pretto.

Mãe gentil e burguesa

As redes sociais se divertiram ironizando o discurso de Ricardo Lewandowski e sua crítica à nossa “democracia liberal burguesa” que paga quase R$50 mil mensais a ministros do Supremo Tribunal Federal.

Trabalhador não entra

O PT dará nova facada em lobistas e empresários, exigindo de 500 a 20.000 reais para ter assento no jantar dos 43 anos do partido, nesta terça (14). O otário terá direito a um aceno ou um abraço caloroso em Lula, a depender da conta bancária. Trabalhador na farra, nem pensar.

Acuri mandou bem

Bancos tipo XP e C6, grandes anunciantes, e big techs demitiram parte dos funcionários contratados na pandemia. Mas quem teve de se explicar foi a esplêndida Nathalia Acuri, 7,3 milhões de inscritos no Youtube e CEO do Me Poupe. Sua resposta foi sensacional: “Não somos ONG”.

Corta essa

O Planalto sondou os presidentes Rodrigo Pacheco (Senado) e Arthur Lira (Câmara) sobre a estabilidade do cargo de presidente do Banco Central. Possível alteração foi prontamente desaconselhada pelos dois.

Nu deu pau

Coisa estranhas continuam acontecendo na Bolsa. Nesta segunda (13), durante horas, a popularíssima corretora Nuinesvt não conseguiu registrar transferências de muitos dos mais de 2 milhões de clientes.

Povo é que sofre

No DF, o Hospital do Paranoá continua fazendo vergonha aos serviços públicos de saúde: leitora esperou das 10h às 23h para ser atendida, apesar da pulseira laranja, da tosse, febre e dores persistentes.

Deu samba

Na Câmara dos Deputados há um frenesi para encurtar a já curtíssima semana de trabalho. O motivo é o Carnaval. Ao que tudo indica, as atividades devem acabar já na quarta-feira (15) pela manhã.

Peso medido

O ex-presidente Bolsonaro foi às redes destacar conquistas de seu governo, como o InovaGrafeno e o Rota 2030. Lula, que menciona Bolsonaro em todos os discursos, não aparece nas redes do ex.

Lanterna na popa

Ataques ao Banco Central e à Procuradoria do Banco Central não seriam atos antidemocráticos contra as instituições?

PODER SEM PUDOR

Babá Sansão

Certa vez, uma reunião da bancada do PT na Câmara discutia em clima de tribunal as sanções que deveriam ser aplicadas aos parlamentares “rebeldes”. Lá pelas tantas, o então deputado Luiz Sérgio (PT-RJ) sugeriu, em tom de brincadeira: “Pra mim, é simples. A gente pede para uns cinco camaradas bem fortes segurarem o Babá (deputado cabeludo do Pará que ajudou a fundar o Psol) e passa a tesoura naquele cabelão. Desse jeito, ninguém mais vai reconhecer ele na televisão e, assim, ele fica mais calminho.”

(Com a colaboração de Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos)

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