Descendente de palestinos, Gigi Hadid pede desculpas por “post” sobre Israel; entenda

Gigi Hadid pediu desculpas por um post com críticas a Israel, feito no Stories do Instagram, no último fim de semana. Ela tinha escrito que o país “é o único do mundo que mantém crianças como prisioneiras de guerra” ao se referir às trocas de prisioneiros palestinos por reféns israelenses que tinham sido sequestrados dia 7 de outubro por terroristas do Hamas – alguns deles presos ou detidos quando ainda eram menores de idade.

A modelo, de 28 anos, também afirmou que “sequestro, estupro, humilhação e assassinato de palestinos”aconteciam bem antes do ataque que deflagrou a ação do exército israelense na Faixa de Gaza.

“Sou humana e cometo erros. Mas também me responsabilizo por esses erros”, afirmou Gigi, nesta terça-feira (29). Descendente de palestinos, ela explicou que deveria ter organizado melhor seus pensamentos antes de partilhá-los na internet. A modelo ressaltou ainda que é contra o antissemitismo e a favor da segurança do povo judeu, acrescentando que estava “tentando destacar como as crianças palestinas que são presas pelas FDI [Forças de Defesa de Israel], muitas vezes, não recebem os mesmos direitos que uma criança israelense acusada do mesmo crime teria”.

Gigi, que disse ter usado o exemplo errado para mostrar seu ponto, lembrou que seus antepassados palestinos, que foram forçados a fugir da terra natal no século passado. “Está bem documentado, por organizações críveis de direitos humanos, que tem havido maus-tratos sistêmicos ao povo palestino por parte do governo de Israel. Conheço bem estas questões históricas, porque são a história da minha própria família, palestinos que foram forçados a fugir da sua terra natal no final da década de 1940”, disse a modelo.