Sábado, 28 de dezembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 2 de abril de 2022
O ex-ministro Sergio Moro foi aconselhado a buscar opção partidária robusta, como o novo União Brasil, por uma razão óbvia: inviabilizado o seu projeto presidencial, ele precisará garantir a proteção que só o mandato confere, para se proteger de retaliações e perseguições, por Lula ou Bolsonaro. Ele nega intenção de disputar a Câmara, por enquanto, mas poderá adotar esse o caminho, até porque sua vitória é certa e ajudaria a eleger candidatos do novo partido, no voto de legenda.
Eleitor de primeira
Se Moro optar pela Câmara, o União Brasil espera eleger ao menos quinze deputados. Sem Moro, não passariam de oito.
Perseguição certa
Os aliados dão como certa implacável perseguição a Moro no caso de vitória de Lula, que o ex-juiz meteu na cadeia por corrupção.
Chance reduzida
Os amigos de Moro temem menos eventual retaliação de Bolsonaro no futuro, até porque já a teria iniciado em seu primeiro governo.
Privilégio protetor
É curioso que a busca da proteção do mandato põe em xeque as críticas de Moro ao foro privilegiado, que ele já prometeu extinguir.
Vacina: no Brasil, 85% receberam ao menos uma dose
O Brasil atingiu nesta sexta-feira (1º) a marca de 85% de toda a população de mais de 213 milhões com ao menos uma dose de vacina contra a covid. São mais de 181 milhões de brasileiros vacinados, praticamente toda a população da Europa ocidental. Os profissionais de saúde aplicaram segundas doses em 155,4 milhões de brasileiros (mais de 75,3%) e outros 78 milhões já receberam uma dose de reforço.
Muito mais
Os dados do vacinabrasil.org mostram que o Ministério da Saúde já disponibilizou 435 milhões de doses de vacinas aos Estados.
Quase um país
A maior parte das vacinas brasileiras foram aplicadas em São Paulo: quase 42 milhões de pessoas receberam uma dose no estado.
Média alta
Apesar do arrefecimento da pandemia, o Brasil ainda mantém uma média superior a 650 mil doses aplicadas todos os dias.
Batendo sua carteira
A decisão picareta que aumentou os preços dos remédios, acrescenta à inflação percentuais de três incompreensíveis “fatores”: X) “expectativa de ganhos futuros de produtividade da indústria farmacêutica”, Y) “gastos de produção não captados pelo IPCA”; e Z) “preços relativos intrassetor”.
Assim é, se lhe parece
A velha guarda tucana ainda conspira contra João Doria. O suplente Zé Aníbal, ironizou os 2% ou 3% de Doria, seu inimigo, e apontou as opções de Simone Tebet e Eduardo Leite, empacados em 1% nas pesquisas.
Vapt-vupt
O senador Eduardo Girão considerou “uma vitória” obter assinaturas de 27 senadores para votar no plenário o requerimento para ministros do STF irem ao Congresso explicar decisões. “Em menos de 24h”, disse.
F de fujão
O ministro das Comunicações, Fábio Faria, que, filiado ao PP, decidiu abandonar a política no fim do ano, ganhou no Palácio do Planalto um apelido nada lisonjeiro de ex-admiradores do 3º andar: “Fujão”.
Ladrão com fã clube
Viralizou um “meme” nas redes sociais sobre política, reforçando a ideia de que este País não é para amadores: “ladrão tem em todos os países, mas só no Brasil ladrão tem fã clube”.
Fechou a janela
O DC (Democracia Cristã, ex-PSDC), o PMN e o PTC (ex-Partido Jovem e ex-Partido da Renovação Nacional, que ainda vai mudar de nome para “Agir”) já não têm representantes na Câmara dos Deputados.
O bem contra o mal
O aumento nas contas de luz pelo uso excessivo de termelétricas fez o total de residências e comércios abastecidos de energia solar mais que dobrar em apenas 12 meses: foi de 511 mil a 1,1 milhão, diz a Absolar.
Potencial ocioso
Análise do Portal Solar afirma que a geração de energia fotovoltaica tem potencial para ocupar 2,6 milhões de residências, principalmente pelas duas estações bem definidas, e aliviar o sistema no Centro-Oeste.
Pensando bem…
…é prática comum entre políticos esticar o 1º de abril até o dia das eleições.
PODER SEM PUDOR
Barrinhas no discurso
Ao defender seu cliente Duda Mendonça na tribuna do Supremo Tribunal Federal, o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro (“Kakay”) reclamou da dificuldade de enfrentar o procurador-geral da República, destacando que enquanto Roberto Gurgel toma cafezinho com os ministros, ele não tem acesso nem mesmo a barrinha de cereais. Assistentes do colega dele José Luís de Oliveira Lima, que defende José Dirceu, não resistiram à brincadeira: compraram-lhe uma barrinha de cereais. Mas, ao entregá-la, Kakay agradeceu e recusou: “Eu não gosto de barrinhas de cereais…”
(Com colaboração de André Brito e Tiago Vasconcelos)