Sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 27 de fevereiro de 2025
O jornal The New York Times divulgou, nesta quinta-feira (27), suas previsões finais para o Oscar 2025, cuja cerimônia ocorre neste domingo (2). A publicação prevê que “Ainda Estou Aqui” ganhe a categoria de Melhor Filme Internacional e que Fernanda Torres saia como vitoriosa em Melhor Atriz.
Sobre a brasileira, o jornalista Kyle Buchanan explicou: “Vale a pena ser a última candidata que as pessoas assistem, e ela está recebendo muitos votos dos membros da Academia que só agora estão se familiarizando com seu filme. Com as coisas tão próximas entre [Demi] Moore e [Mikey] Madison, eu me pergunto se os eleitores não ficarão tentados a escolher Torres como uma terceira alternativa. Ainda assim, qualquer uma dessas mulheres pode vencer”.
Já entre os filmes internacionais, ele afirmou que, “outrora, Emilia Pérez tinha essa categoria totalmente garantida. Mas, com esse filme nas cordas, é Ainda Estou Aqui que está se destacando mais recentemente entre os eleitores.”
Na categoria principal, a de Melhor Filme – que “Ainda Estou Aqui” também concorre -, o NYT prevê que “Anora” saia vitorioso. Além disso, o jornal aposta que Sean Baker, cineasta responsável pelo longa, leve para casa o prêmio de Melhor Diretor.
Outros apostas da publicação são Adrien Brody, de O Brutalista, como Melhor Ator, Kieran Culkin, de A Verdadeira Dor, como Melhor Ator Coadjuvante, e Zoe Saldaña, de Emilia Pérez, como Melhor Atriz Coadjuvante.
The Guardian
O prestigiado jornal britânico The Guardian deu cinco estrelas – a sua nota máxima – para “Ainda Estou Aqui”, que estreou na Inglaterra. A crítica assinada por Wendy Ide ainda destacou a performance de Fernanda Torres como “fenomenal”. O texto afirma que a atriz “merece” levar o Oscar e prevê que o longa deverá sair vitorioso na categoria de Melhor Filme Internacional da Academia, especialmente após o que o jornal chamou de “debacle de Emilia Pérez”.
Segundo a crítica, o diretor Walter Salles é bem-sucedido ao capturar a transformação de Eunice e de sua família ao longo de diferentes época do país, sendo meticuloso na reconstrução histórica, combinando diferentes tipos de película para evocar os sentimentos de cada período. Também elogia a trilha, que conta com músicas de Tom Zé e Caetano Veloso.
Wendy Ide relembra uma cena em especial, quando a filha mais nova da família Paiva vê a casa vazia logo antes da mudança para São Paulo e percebe que seu pai não irá voltar. “Assisti a ‘Ainda estou aqui’ três vezes, e essa única cena dolorosamente triste me destruiu em todas elas.”