Terça-feira, 24 de dezembro de 2024

É preciso fazer alguma coisa

Quando a fantasia toma o lugar da realidade, estamos diante de um problema. Se o indivíduo passa a vida inteira fingindo que gosta de si, sem conseguir superar aquelas crenças negativas que absorveu quando pequeno, o problema pode ser sério. Nesses casos, a única solução é o indivíduo entrar em contato com a criança que tem dentro de si e dar a ela todo o cuidado, carinho e atenção de que ela necessita.

Cuidando da autoestima

Relaxamento

O relaxamento é fundamental para aumentar a autoestima. Na escola, nós aprendemos que o trabalho enobrece e faz bem à saúde. Isso é verdade. Há pessoas que trabalham muito e se queixam de estresse, mas o estresse pode ser positivo. Desde que esteja ligado à emoção de realizar coisas, o estresse traz ener­gia. O problema surge quan­do o estresse é re­sul­tado ape­nas de preo­cu­pação e ansiedade: aí, ele é prejudicial. Nesse caso, ele nem se cha­­ma estresse — chama-se dis­tresse.

Esse lado construtivo do tra­balho é verdadeiro apenas quando permitimos que a nossa mente relaxe. Quando relaxamos, travamos contato com o inconsciente e deixamos que ele harmonize o nosso trabalho com a nossa finalidade de vida.

Quem só trabalha, vira um robô: acorda de manhã para trabalhar, come para trabalhar, dorme para trabalhar. É muito importante relaxar. Relaxando, você não se separa de si mesmo.

É possível relaxar a qualquer hora, em qualquer lugar. Você só precisa saber que isso é necessário.

Exis­tem diversas técnicas de r­ela­xamento, e todas são válidas: respiração, mú­sicas especiais, meditação, ioga, massagem, etc. Procure uma de que goste e pratique-a.

Visualização

Quando você faz uma visualização bem-feita, sua mente não distingue se o fato aconteceu de verdade ou se foi mentalmente criado. Existe uma experiência, feita na Univer­si­dade de Yale, nos Estados Unidos, que ilustra bem este assunto. Observe:

Foram escolhidos trinta estudantes que nunca haviam atirado. Todos fizeram testes de tiro ao alvo e foram selecionados por­que obtiveram a mesma média de acerto. Depois disso, eles foram divididos em três grupos, que treinaram da seguinte forma:

— O primeiro grupo treinou vinte minutos por dia, cinco dias por semana, durante seis semanas.

— O segundo grupo, compareceu ao local de trei­na­mento o mesmo número de vezes que o pri­meiro, mas apenas se imaginou atirando no alvo, fazendo com as mãos o gesto de atirar.

— O terceiro grupo com­parecia ao local dos treinos, mas ficava brincando à toa.

Depois de seis semanas, os testes de tiro ao alvo foram re­pe­tidos:

— O primeiro grupo, que havia treinado com revólver, melhorou 83%.

— O segundo, que ape­nas visualizou os tiros e o alvo, me­lhorou 82%.

— O terceiro, que ficou à toa, apre­sentou o mesmo desempenho anterior.

Conclusão: O revólver, usado no treinamento do primeiro grupo, serviu apenas como ins­tru­mento para manter a mente, assim como as mãos e os olhos, concentrada.

 

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