Sábado, 05 de outubro de 2024

Eleições nos EUA: Joe Biden diz que ainda pode derrotar Donald Trump

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nessa sexta-feira (5) que ainda pode derrotar Donald Trump na eleição presidencial deste ano, marcada para 5 de novembro.

Ao embarcar no “Air Force One”, o avião da Presidência dos EUA, para uma viagem para Wisconsin, Biden foi questionado se conseguiria derrotar seu rival.

“Sim”, ele respondeu.

Quando perguntado se estava pronto para hoje (em referência à entrevista à rede ABC), Biden fez um sinal de positivo antes de subir os degraus para o avião.

Ele ignorou uma pergunta sobre se era hora de desistir.

O democrata luta para superar seu desempenho ruim no Debate da CNN na última semana e questionamentos ainda maiores sobre sua aptidão para o cargo devido à idade avançada.

Entrevista crucial

Biden se reunirá com eleitores democratas durante a viagem para Madison, no Wisconsin. Além disso, será entrevistado pela ABC News, como parte de uma série de eventos com o objetivo de mostrar aos norte-americanos que ele ainda tem capacidade de concorrer contra Trump.

Embora Biden insista que vai continuar na disputa e que sua saúde não está debilitada, ele está sob enorme pressão para se afastar e abrir caminho para sua vice-presidente, Kamala Harris.

Pressão

Estampando em sua capa um andador com o selo da Presidência dos Estados Unidos e a frase “Não é forma de administrar um país”, a revista The Economist pediu na edição desta semana que o presidente dos EUA Joe Biden desista de concorrer à reeleição.

No texto “Por que Biden deve desistir”, a revista afirma que, apesar de o debate ter sido péssimo para Biden, a tentativa de encobertar o que aconteceu nele foi ainda pior: “A desonestidade provoca desprezo”.

Segundo a Economist, o efeito do que aconteceu desde então foi colocar a Casa Branca ao alcance de Donald Trump. E a única opção para evitar a volta do ex-presidente seria que Biden desistisse de concorrer à reeleição.
“Dessa forma, a eleição pode renovar o corpo político. A virtude da democracia é que os eleitores podem escolher seus governantes, mas o Sr. Biden e o Sr. Trump oferecem uma escolha entre o incapaz e o indescritível. Os americanos merecem algo melhor”, afirma a revista.

A Economist já havia dito em 2022 que Biden não deveria tentar a reeleição por ser velho demais. Agora, afirma que um outro candidato democrata teria mais chances de vencer do que Biden, mesmo que o nome escolhido seja da vice Kamala Harris, que sofre de falta de popularidade.

“A renovação da América precisa começar agora. Não há maneira melhor do que escolher um novo candidato para derrotar o Sr. Trump”, afirma o texto.

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