Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 25 de abril de 2022
Depois do fim da novela entre o bilionário Elon Musk e o Twitter, o dono da Tesla já quer colocar seus planos em prática. Planos que, segundo ele, “destravaria” a rede social mais utilizada entre políticos e demais autoridades do mundo. Dentre os planos estaria “defender a liberdade de expressão”, além de prometer dar transparência ao algoritmo e combater robôs e ainda cogitou “autenticar” todos os usuários humanos. Segundo o bilionário, a rede social tem um “potencial tremendo” é deve ser uma espécie de “arena” de defesa para a liberdade de expressão.
A oferta feita por Musk, fundador da gigante de carros elétricos Tesla e da companhia espacial Space-X, aos acionistas prevê o pagamento de 54,20 de dólares por ação, o que avalia a plataforma em 44 bilhões de dólares, um preço 38% acima do valor em Bolsa da empresa em 1º de abril, antes da proposta do bilionário.
Magnata das redes
A aquisição, uma das maiores da história corporativa, pode tornar Musk um barão das redes sociais, com poder de controlar o que ele mesmo definiu como a “praça pública de fato do mundo”.
Trump de fora
O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump disse nesta segunda-feira (25) que não retornará à plataforma de mídia social Twitter, mesmo que sua conta seja restabelecida após a compra da plataforma pelo bilionário Elon Musk.
Trump disse à Fox News que se juntará formalmente à sua própria start-up Truth Social nos próximos sete dias, conforme planejado. “Não vou no Twitter, vou ficar na verdade”, disse Trump à Fox News. “Espero que Elon compre o Twitter porque ele fará melhorias nele e ele é um bom homem, mas vou ficar na verdade”, disse Trump.
Justiça Eleitoral
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) avalia que a compra do Twitter pelo bilionário Elon Musk não deve afetar os acordos feitos entre a Corte e a plataforma para o combate à desinformação na eleição.
Os entendimentos firmados até o momento são mais no sentido da cooperação e não preveem alterações significativas que ensejariam uma mudança de formato em uma nova gestão.
Além disso, especialistas na área avaliam que a compra só deve ser concretizada no final do ano, ou seja, após as eleições no Brasil. A aquisição precisa ser aprovada pelo regulador norte-americano e passar por ritos de controle acionário, o que deve demorar.