Sexta-feira, 31 de janeiro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 31 de janeiro de 2025
Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil, se encontrou com Lula numa reunião na quarta-feira (29) no Palácio do Planalto. Era uma agenda ampla, que teve Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Luiz Marinho (Trabalho), Carlos Vieira (Caixa), Luiz Carlos Trabuco (Febraban), Isaac Sidney (Febraban), Marcelo Noronha (Bradesco), Milton Maluhy Filho (Itaú), Mario Leão (Santander).
A reunião aconteceu em meio às revelações do interesse do Centrão na presidência do Banco do Brasil, comandado por Tarciana Medeiros. Integrantes do Centrão já propuseram, inclusive, dois nomes da casa para uma eventual substituição da atual presidente. Estão na lista Denísio Lobato (BB Asset) e André Haui (BB Seguridade).
Mas, ao final da reunião, ainda na frente dos demais, Lula seguiu para uma conversa mais reservada com Tarciana Medeiros. Segundo interlocutores de Lula, o petista disse a presidente do Banco do Brasil, que apesar do apetite do Centrão ela continuará no governo até o fim do mandato. No entanto, integrantes do Centrão garantem ser “questão de tempo” a troca do comando do BB.
Ações
Tarciana reforçou a expectativa de que o mercado reconheça cada vez mais a consistência e sustentabilidade dos resultados da empresa. Durante sua participação no Latin America Investment Conference (LAIC), promovido pelo UBS, a executiva destacou os esforços do banco em consolidar sua estratégia financeira.
Ao ser questionada sobre a precificação das ações do Banco do Brasil, Medeiros enfatizou que os resultados entregues são prova da qualidade da gestão.
“Espero que o mercado use a calculadora e analise melhor as nossas ações. Mas não posso dizer que estamos insatisfeitos. Nos últimos dois anos, houve uma valorização de quase 50% desde o início da minha gestão”, afirmou a CEO.
Segundo a presidente do Banco do Brasil, a empresa se posiciona como uma “startup com mais de dois séculos”. A executiva explicou que essa flexibilidade permite ao banco adaptar-se rapidamente às mudanças do mercado, garantindo sua relevância em um setor dinâmico.
Apesar do cenário macroeconômico desafiador e de uma política monetária mais apertada em 2025, o Banco do Brasil está otimista com o crescimento moderado da carteira de crédito.
(As informações são do jornal O Globo)