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Por Redação Rádio Pampa | 12 de abril de 2019
Em visita a Porto Alegre, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) afirmou que o projeto de reforma da Previdência precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional, caso contrário o Brasil “vai quebrar”. A declaração foi feita no início da tarde dessa quinta-feira, quando ele esteve na sede do Sindicato dos Policiais Federais do Rio Grande do Sul.
O parlamentar conversou com agentes da corporação sobre projetos que garantam mais benefícios para a categoria. Conforme o filho do presidente da República, a aposentadoria será diferente para os policiais porque eles têm atribuições diferentes das “pessoas ‘comuns”. Disse, ainda, que o Congresso Nacional “está conservador” e pode aprovar as medidas.
Quanto à dificuldade de articulação política do governo no Legislativo, frente à reforma previdenciária, Eduardo observou que os parlamentares devem estar conscientes de que os que votarem contra o projeto “estarão fazendo um mal para o País”. Além disso, pontuou que o espaço para críticas é na Comissão Especial, não na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), e que a dimensão das desavenças não é tão grande quanto parece.
“Há um certo exagero também com relação a isso. Escuto algumas reclamações, é verdade, uma ou outra, mas são temas pontuais que você pode, consegue consertar”, prosseguiu. “Se for aprovada a nova previdência, pode ter certeza, vai ter uma enxurrada de investimentos aqui. Vai ser tão grande que a gente vai ver reduzir em muito essa taxa de desemprego. Se não for aprovada, o País vai quebrar. Quem mais vai sofrer são os mais humildes.”
TV Pampa
Por volta das 16h, o deputado participou da gravação do programa especial “Pampa Debates”, com o vice-presidente da Rede Pampa, Paulo Sérgio Pinto, que será exibido pela TV Pampa a partir das 17h50min desta sexta-feira. Já no início da noite, o filho de Jair Bolsonaro recebeu na Assembleia Legislativa a Medalha do Mérito Farroupilha, proposta pelo então deputado e agora secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo do Rio Grande do Sul, Rui Irigaray (PSL-RS).
Venezuela
Em relação ao caso da ajuda humanitária na Venezuela, Eduardo afirmou que ficou claro que Maduro não está no país para ajudar. “Ele está ali para se manter no poder e para seguir alimentando todos os esquemas que existem ali de corrupção, tráfico de drogas, etc”. Ainda disse que, depois da ida de Jair Bolsonaro aos Estados Unidos, ficou evidente que “os dois países estão juntos nessa”. O deputado acredita que o problema será resolvido, principalmente em razão da fome estar chegando às Forças Armadas, que dão sustentação ao governo de Maduro.
Além disso, pediu para que a população reflita sobre o que acontecerá caso o embate com o país venezuelano não seja resolvido: “Vamos enfrentar uma crise ainda pior em relação aos refugiados: “Sem comida, você vai fazer o quê? Vai sair de lá. Eu não defendo uma intervenção, mas eu acredito que em algum momento esses ditadores saem só a base da força. É só ver um pouco da História para ver que ela vai se repetir na Venezuela”.