Quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Energia solar: Brasil é o sexto país a atingir a marca de 50 gigawatts de capacidade instalada

A fonte solar acaba de atingir a marca histórica de 50 gigawatts (GW) de potência instalada operacional no Brasil, e mais de 1,5 milhão de empregos “verdes” acumulados desde 2012, segundo levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). De acordo com a entidade, nesse período o setor trouxe ao Brasil cerca de R$ 230 bilhões em investimentos e foi impulsionado pelo segmento de geração distribuída (quando a fonte está instalada perto do local de consumo, como nas residências), responsável por 33,5 GW desse total. Já as grandes usinas fotovoltaicas atingiram 16,5 GW este ano.

Com este novo marco, o Brasil entra para o seleto grupo dos seis países a ultrapassar 50 GW da fonte solar, junto com China, Estados Unidos, Japão, Alemanha e Índia, que lideram nesta ordem o ranking global de potência instalada fotovoltaica.

Com a marca de 50 GW, a energia solar equivale a 20,7% da capacidade instalada da matriz elétrica brasileira, sendo a segunda maior fonte do País, atrás apenas das hidrelétricas, diz a Absolar.

Em geração efetiva de eletricidade, a fonte também tem ficado em destaque, ultrapassando a geração eólica, segundo os mais recentes Boletins de Operações do Operador Nacional do Sistema (ONS). Pelo mais recente documento disponível, a geração solar foi responsável por 14,29% (9,9 mil MW médios) do fornecimento de carga de domingo, 24, enquanto a energia eólica, terceira maior fonte de energia elétrica do País, ficou com 11,89% (8,2 mil MW médios).

De acordo com a Absolar, desde 2012 a fonte solar já evitou a emissão de cerca de 60,6 milhões de toneladas de CO₂ e gerou mais de R$ 71 bilhões de arrecadação aos cofres públicos.

O novo marco da geração solar chega no momento em que o setor trava uma luta com o governo federal por causa de um recente novo aumento do imposto de importação sobre módulos fotovoltaicos (painéis solares), de 9,6% para 25%. Na avaliação da entidade, a medida prejudica o avanço da tecnologia no Brasil, pois encarece a energia solar para os consumidores residenciais, comerciais, industriais, rurais e públicos, dificultando o acesso à fonte solar pela população, justamente em um momento em que o mundo trabalha para combater as mudanças climáticas.

Confira o ranking mundial em potência acumulada de energia solar, conforme a Absolar:

1) China – 817 GW

2) Estados Unidos – 189,7 GW

3) Alemanha – 94,36 GW

4) Índia – 92,12 GW

5) Japão – 90,4 GW

6) Brasil – 50 GW

As informações são da Agência Brasil.

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