Segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Entidades pedem doações de produtos em bom estado e destacam itens mais necessários

Entidades de todo o País que recebem doações para as vítimas da enchente no Rio Grande do Sul fazem um apelo para que as pessoas doem produtos em bom estado e mais necessários neste momento.

Em um galpão na Zona Norte de São Paulo, a pilha de caixas e sacolas só aumentava. São cestas básicas, produtos de limpeza, cobertores, colchões e até eletrodomésticos. A ONG Ação da Cidadania já arrecadou 600 toneladas de doações. A quinta carreta deve sair de São Paulo nos próximos dias.

Os Correios, por exemplo, suspenderam o recebimento de itens de vestuário como doações para o Rio Grande do Sul. A empresa está recebendo doações em todas as suas agências para as vítimas das enchentes no Estado, mas 70% de tudo o que chegou são roupas, sapatos e outras peças.

Após consulta à Defesa Civil no RS, os Correios pedem prioridade aos demais itens coletados:

– Água (prioritário),

– Alimentos da cesta básica,

– Produtos de higiene pessoal,

– Material de limpeza seco,

– Ração para pet.

Além de abrirem as agências para servirem como pontos de coleta, os Correios também fazem o transporte gratuito dos donativos às zonas atingidas. Quem doa, não precisa pagar pelo envio.

São mais de 10 mil unidades, em todos os Estados e no Distrito Federal. No Rio Grande do Sul, há uma lista de agências em funcionamento.

Ajuda humanitária

Uma das primeiras ações que o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) tomou para ajudar a população do Rio Grande do Sul foi mobilizar as companhias aéreas para o transporte de doações e de ajuda humanitária.

Juntas, as companhias aéreas já transportaram mais de 254 toneladas de doações e, no sábado (18), mais uma remessa de donativos foi enviada à população que foi fortemente afetada pelas chuvas dos últimos dias.

Um avião solidário da Latam enviou ao estado a primeira remessa, com 300 quilos de doações vindas de Portugal e outras 3 toneladas de itens de higiene, agasalhos e alimentos vindos de diversas regiões do Brasil.

A força-tarefa do Governo Federal envolve diversos órgãos além do MPor, como o Itamaraty, Forças Armadas, Receita Federal, Defesa Civil, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e sociedade civil, que estão empenhados em socorrer o mais rápido possível os afetados pelas chuvas.

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou que os esforços do Governo Federal visam atender a população com brevidade, e que as equipes dos modais aeroviários e aeroportuários estão totalmente voltadas às ações de socorro com prioridade.

Nesta semana, outras remessas vindas do exterior serão enviadas via marítima, como de Portugal e Miami. Importante destacar ainda que a Anac concedeu isenção das tarifas aeroportuárias para os voos de ajuda humanitária para o Rio Grande do Sul.

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