Sexta-feira, 07 de fevereiro de 2025

Estados Unidos apreendem segundo avião presidencial da Venezuela na República Dominicana

Os Estados Unidos apreenderam, nesta quinta-feira (6), um segundo avião presidencial da Venezuela que estava na República Dominicana. A operação foi supervisionada pelo secretário de Estado, Marco Rubio, que está visitando a ilha.

O primeiro avião foi apreendido pelos Estados Unidos em setembro de 2024. A aeronave também estava parada na República Dominicana. Na ocasião, o governo norte-americano afirmou que reteve o jato devido à violação de sanções impostas pelos EUA ao regime de Nicolás Maduro.

O avião apreendido nesta quinta é um Dassault Falcon 200, utilizado por Maduro, assessores e ministros venezuelanos em viagens internacionais. A aeronave foi usada em visitas de autoridades à Grécia, Turquia, Rússia e Cuba.

O avião estava passando por uma manutenção em um aeroporto de Santo Domingo quando foi apreendido. O governo da Venezuela ainda não se manifestou sobre a medida.

Autoridades dos Estados Unidos afirmaram que a aeronave foi “recuperada” com base em violações de sanções impostas contra a Venezuela, controles de exportação e lavagem de dinheiro.

A apreensão acontece em um contexto de incerteza sobre como a administração de Donald Trump lidará com a Venezuela. Na semana passada, um enviado do governo norte-americano se reuniu com Maduro em Caracas.

Durante o encontro, os dois discutiram a questão da imigração ilegal e o retorno de venezuelanos que foram detidos sem documentação. Além disso, o enviado levou de volta para os Estados Unidos seis americanos que estavam presos na Venezuela.

Apreensão

Em setembro de 2024, os Estados Unidos apreenderam um Dassault Falcon 900 EX do governo da Venezuela, que estava na República Dominicana. Segundo o Departamento de Justiça, a apreensão ocorreu devido à violação das sanções impostas por Washington contra o país.

Além disso, autoridades americanas afirmaram que a aeronave foi comprada ilegalmente por meio de uma empresa fantasma e contrabandeada para fora dos EUA.

A apreensão do avião aconteceu em meio à pressão internacional sobre o presidente venezuelano devido à eleição presidencial. As autoridades da Venezuela declararam vitória para Maduro, mas não apresentaram as atas eleitorais, que comprovariam o resultado.

À época, o governo venezuelano classificou a medida como “pirataria”.

 

(AG)

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