Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 5 de setembro de 2023
Uma estudante de 16 anos estava procurando fósseis na fazenda da família, no Alabama, em junho, quando encontrou um crânio de baleia de estimados 34 milhões de anos.
Lindsey Stallworth, aluna do primeiro ano da Escola de Matemática e Ciências do Alabama, foi à fazenda onde sua família planta árvores para produzir madeira, no condado de Monroe, acompanhada de seu professor de Ciências, Drew Gentry. O objetivo deles era encontrar mais dentes fossilizados de tubarão, como os que Lindsey levou para uma aula de Biologia no ano passado.
Já estavam procurando fósseis havia horas quando Gentry perguntou se Lindsey tinha visto pequenos fragmentos de ossos na encosta. Então foram para cima de uma colina, onde encontraram pedaços maiores e cavaram mais.
Em vez dos dentes de tubarão, a aluna e o professor encontraram o crânio de uma baleia. Com informações do Serviço Geológico dos EUA e do Serviço Geológico do Alabama, eles puderam concluir que o crânio tem cerca de 34 milhões de anos. Nessa época, muitas baleias nadavam nos mares que então cobriam a maior parte do sul do Alabama.
“Encontramos algo muito maior do que pretendíamos encontrar”, disse Gentry, 38 anos, ao jornal The Washington Post.
“Fiquei lá por dois minutos olhando para ele, pensando: ‘O que realmente encontramos?’”, contou a adolescente. “Fiquei muito, muito entusiasmada, mas também confusa, pois foi minha primeira experiência em paleontologia. É realmente difícil compreender algo que tem tantos milhões de anos, mas começou a fazer mais sentido quando começamos a remover a sujeira e vimos como seria a aparência do crânio”, completou a estudante.
Estima-se que o crânio seja de uma baleia de 4,5 a 6 metros, aparentemente parente do Basilosaurus cetoides, uma antiga espécie de baleia de 15 a 18 metros.
Peru
No Peru, cientistas descobriram no Peru fósseis de um animal que pode ter sido o mais pesado de todos os tempos no planeta Terra. Trata-se de uma baleia antiga e há muito extinta que pesaria cerca de 200 toneladas.
Apenas alguns dos maiores espécimes de baleia azul podem ter rivalizado com seu peso, dizem os pesquisadores.
Os ossos fossilizados do animal foram desenterrados no deserto no sul do Peru – que, por isso, recebeu o nome de Perucetus colosso.
“Os fósseis foram realmente descobertos há 13 anos, mas por causa de seu tamanho e forma foram necessários três anos apenas para levá-los a Lima (capital do Peru), onde foram estudados desde então”, explica Eli Amson, da equipe de descoberta liderada pelo paleontólogo Mario Urbina.