Sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Fundo será criado para obras de reconstrução no Rio Grande do Sul, anuncia ministro Rui Costa

O apoio, a cooperação e a responsabilidade do Governo Federal para a reconstrução das cidades do Rio Grande do Sul foram fortalecidos nesta terça-feira (30), durante reunião dos ministros da Casa Civil, Rui Costa; das Cidades, Jader Filho; da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes; e da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução, Paulo Pimenta; com prefeitos e o governador Eduardo Leite. Em nota enviada a esta coluna, o gabinete do ministro Rui Costa informou que, na agenda em Porto Alegre ele garantiu a realização das obras e os recursos federais para executar com celeridade os estudos e as intervenções que precisam ser feitos a fim de evitar que a tragédia volte a acontecer.

“O Governo Federal vai criar um fundo onde serão depositados todos esses recursos, que ficarão fora do Orçamento da União, ou seja, estará formalmente executado. Quem estiver a cargo da obra, seja município, consórcio ou Estado, vai receber de acordo com a execução. Portanto, teremos o recurso garantido no fundo e não será por falta de recurso que a obra não terá celeridade”, anunciou Rui Costa.

Execução das obras caberá ao Estado e municípios

No encontro, os ministros também divulgaram os valores dos novos investimentos destinados pelo Governo Federal para o Estado. R$ 7,4 bilhões serão para a execução de 61 empreendimentos em 52 municípios, beneficiando mais de 5,5 milhões de gaúchos. Cerca de R$ 6,5 bilhões serão aplicados em obras de drenagem em 42 cidades, com o objetivo de prevenir desastres naturais. Parte desse recurso, R$ 2 bilhões, está destinado à recuperação ou readequação de equipamentos de proteção já existentes, como bombas de escoamento. “Vale destacar que o Governo Federal não executará essas obras, o Governo Federal está contratando, apoiando, e vai garantir os recursos. A execução será do Estado, do município ou de um consórcio”, acrescentou.”

Zucco pede convocação do ministro de Relações Exteriores na Câmara dos Deputados

O deputado federal Luciano Zucco (PL) protocolou, nesta terça-feira (30), requerimento de convocação do ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira. Zucco sustenta que o chanceler brasileiro precisa deixar clara a posição do Brasil sobre a possibilidade de fraude nas eleições na Venezuela. Segundo Zucco, diversos países já se manifestaram no sentido de não reconhecer a vitória de Nicolás Maduro diante da divulgação dos boletins de urna, que deram ampla vantagem para o candidato da oposição, Edmundo González. “A democracia não é relativa e o Brasil terá que descer desse muro. Esse silêncio não pode continuar. A convulsão social na Venezuela nos atinge diretamente”, argumentou o parlamentar.

Segundo Zucco, nota do PT de apoio à ditadura “é ridícula”

O deputado classificou ainda como ridícula a nota de apoio do PT, reconhecendo a vitória de Maduro. “Os deputados, senadores e demais lideranças petistas vão se configurando como alguns dos últimos apoiadores da ditadura narcoterrorista de Maduro. Enquanto isso, até mesmo líderes de esquerda na América Latina e no mundo já soltaram a mão dos socialistas venezuelanos”, destacou Zucco. Para ele, “quase ninguém mais passa pano para esse regime de autoritarismo, corrupção e miséria – a não ser o PT e outros fãs de ditaduras e ditadores, como PSOL e PCdoB”.

OEA reúne-se hoje em Washington para avaliar a eleição na Venezuela

O Departamento para la Cooperación y Observación Electoral (DECO) da Secretaria para o Fortalecimento da Democracia da OEA, Organização dos Estados Americanos, tem reunião nesta quarta-feira em Washington, para analisar a grosseira fraude praticada nas eleições da Venezuela. A organização divulgou um relatório, ontem (30), sobre as eleições na Venezuela. No documento, a OEA diz não reconhecer a vitória de Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela, esquerda), reeleito para um novo mandato no país. Segundo o relatório da OEA, há indícios de distorção dos resultados das eleições. Entre eles, a demora para divulgação dos resultados das urnas.

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