Sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Google terá que pagar 400 milhões de dólares por rastrear usuários

A Alphabet, dona do Google, pagará cerca de US$ 400 milhões para resolver uma queixa apresentada por estados americanos sobre alegações de que a empresa rastreou ilegalmente a localização dos usuários. Segundo a agência Reuters, o anúncio será feito nesta segunda-feira (14).

O Arizona entrou com um caso semelhante contra o Google e o processo foi resolvido em US$ 85 milhões em outubro de 2022.

Texas, Indiana, Washington State e o Distrito de Columbia processaram a empresa em janeiro pelo que chamaram de práticas enganosas de rastreamento de localização que invadem a privacidade dos usuários.

Segundo os procuradores-gerais, as investigações duraram quatro anos e esse foi o maior acordo de privacidade na internet já feito pelos Estados Unidos. Ele ainda prevê que a empresa seja mais transparente com rastreamento a partir de 2023.

“Quando o consumidor toma a decisão de não compartilhar a localização em seus dispositivos, ele deve ser capaz de confiar que a empresa não rastreará mais todos os seus movimentos”, disse o procurador de Iowa.

O Google teve receita de US$ 111 bilhões com publicidade no primeiro semestre deste ano, mais do que qualquer outro vendedor de anúncios on-line.

A localização de um consumidor é fundamental para ajudar um anunciante a cortar a desordem digital para tornar o anúncio mais relevante e chamar a atenção do consumidor.

Sem senhas

A boa etiqueta da proteção e da cibersegurança na internet prevê senhas longas, com números, letras maiúsculas, símbolos e que sejam impossíveis de serem memorizadas. Pode ser seguro, mas também torna a vida mais difícil. Para tentar contornar esse cenário, as gigantes da tecnologia estão tentando costurar um mundo sem senhas – mas que mantenha a segurança do método antigo de autenticação.

A busca por esse novo mundo tem sido a principal missão do consórcio internacional Fido (acrônimo em inglês para “rápida identificação online”). Formado em 2012, o grupo tem como objetivo fornecer um protocolo único de autenticação para todas as credenciais na internet, garantindo segurança e simplicidade para o usuário. Neste ano, a iniciativa ganhou um reforço de peso: o apoio de nomes como Apple, Microsoft e Google.

Na prática, o mundo sem senhas vai permitir que o usuário consiga entrar em redes sociais, no e-commerce ou em instituições financeiras com uma única autenticação. Não vai ser mais necessário digitar o login e a senha, que normalmente estão sujeitos a interceptações ou vazamentos.

A façanha é realizada por meio de um protocolo (batizado de “passkey” ou “chave de acesso”) que pode ficar armazenado tanto em um dispositivo físico de segurança (como um token de banco) ou guardado diretamente no sistema operacional de celulares e tablets. Nos dois casos, o protocolo funciona como uma chave-mestra para autenticar todas as credenciais na internet – no segundo caso, os leitores biométricos dos aparelhos (de rosto, dedos ou íris) servem para validar a segurança da passkey

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