Quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 7 de julho de 2024
Os gastos com viagens de servidores, funcionários comissionados, terceirizados e “convidados eventuais” do governo Lula (PT) atingiram R$ 697 milhões até junho, aponta o Portal da Transparência. A maior parte dessa fortuna (R$ 427 milhões) representa apenas as diárias pagas aos funcionários. As passagens emitidas pelo governo até o momento em 2024 custaram aos pagadores de impostos outros R$ 266,5 milhões.
Comparação
Em todo o ano de 2021, o governo federal gastou R$ 211,5 milhões com passagens aéreas e R$ 430 milhões com diárias para servidores.
Exponencial
No fim de maio, a administração petista havia torrado mais de R$ 423 milhões com viagens, desde então foram R$ 274 milhões a mais.
Tem muito mais
Gastos de viagens de autoridades como Lula, Janja e ministros em jatinhos da Força Aérea são protegidos por sigilo e não entram na conta.
Ouro ao contrário
Em 2023, primeiro ano do Lula 3, as despesas do governo federal com viagens bateram recorde histórico: mais de R$2,3 bilhões.
Armínio fica em choque com gastança do governo
O ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga se confessou chocado, nesta sexta (5), no Jornal Gente da Rádio Bandeirantes e TV BandNews, que os gastos do governo tenham aumentado 8 pontos percentuais do PIB. Pior: desabaram de 5% para 2% do PIB os valores reservados a investimentos públicos. Isso desmascara a malandragem do governo Lula de confundir gastos com investimentos. Fraga, inclusive, recomenda um livro que põe isso a nu: “O país dos privilégios”, de Bruno Carazza,
Castas expostas
“O país dos privilégios” é o primeiro volume da trilogia de Carazza, que expõe regalias e privilégios no topo das carreiras dos Três Poderes.
Sangria desatada
Para o autor, a força política dos “donos do poder” impede uma reforma administrativa que estanque a sangria dos privilégios do setor público.
BC manda bem
Na entrevista, Armínio Fraga se confessou “perplexo” com a hostilidade de Lula ao Banco Central, cujas decisões avalia como “corretas”.
Pix 2.0
Sucesso desde sua implantação, na gestão de Jair Bolsonaro, o Pix deve ganhar uma nova possibilidade em fevereiro de 2025: a ferramenta irá permitir pagamentos por aproximação.
Passando pano
Após criticar o magistrado preconceituoso que acusou “a mulherada” de estar “louca atrás de homem”, durante julgamento de caso de assédio sexual a criança de 12 anos, a imprensa fez que não ouviu Lula elogiar um sujeito no Nordeste que se casou com uma menina… de 12 anos.
Cesta do lixo
Deu em nada ação contra a deputada Julia Zanatta (PL-SC) por foto com uma arma em punho e camiseta com desenho de uma mão com quatro dedos perfurada. A notícia-crime, de autoria sigilosa, foi para o lixo.
Governador barrado
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), nega mal-estar com Rui Costa (Casa Civil), que o estaria afastado da campanha do vice Geraldo Jr (MDB) para prefeitura de Salvador. Diz ser “falta de tempo”.
Miopia
“O governo não enxerga o agro com o valor que ele realmente tem”, é a avaliação do deputado Zé Vitor (PL-MG), que vê o agronegócio sendo jogado para segundo plano pelo governo Lula.
Fator eleitoral
Na avaliação do ex-presidente Jair Bolsonaro, há motivo cristalino para o corte de R$25,9 bilhões em benefícios sociais ter ficado para 2025: este é ano de eleições. Lula está preocupado com votos, não com os cortes.
IA fazendo o serviço
O ChatGPT chegou ao Judiciário e permitirá a juízes utilizar inteligência artificial na “produção de atos processuais”. O Conselho Nacional de Justiça, que vê benefício ao sistema, aprovou isso por unanimidade.
Troca no PL
O PL de Mato Grosso do Sul está com novo presidente: sai o deputado federal Marcos Pollon, que foi destituído, e entra Tenente Portela, suplente da senadora Tereza Cristina (PP).
Pensando bem…
…governo endividado, no cheque especial, mas culpa é dos juros.
PODER SEM PUDOR
Sinais do poder
Eleito governador de Minas Gerais, Tancredo Neves lembrou que precisava arrumar cargo importante para um amigo de todas as horas, Feliciano Libânio da Silveira, o Sanico, hoteleiro em Alfenas. “O que você deseja no meu governo, Sanico?” O amigo foi sincero: “Só uma coisa, Tancredo: quando você for anunciar o secretariado, sala lotada de jornalistas e de políticos, me chame na frente de todo mundo e cochiche qualquer coisa no meu ouvido…” Assim foi feito. Sanico sabia que os sinais podiam ser mais importantes que os cargos.
Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos