Domingo, 22 de dezembro de 2024

Inteligência Artificial: entenda o que está por vir com as novas interações entre homem e máquina

Toda essa tecnologia que o mundo começou a experimentar no fim de 2022 com o ChatGPT já tem um nome e uma sigla em inglês: GAIA, que são as iniciais de Agente de Inteligência Artificial Generativa. Segundo o reitor do Ibmec, Samuel Barros, essa revolução tecnológica logo estará em toda parte.

“Além de estar na sua casa, estará no seu carro, no seu relógio, computador, no elevador do seu ambiente do trabalho, vai te sugerir um cafezinho, vai te lembrar do horário do seu voo um dia antes e vai sugerir o agendamento do táxi para ir ao aeroporto. Vai transformar a sua vida em algo ainda mais simples”, fala Barros.

O problema é que a inteligência artificial generativa pode inventar algumas informações quando não tem a base necessária. Esse é o alerta do escritor e especialista em tecnologia Martin Ford.

O surgimento do ChatGPT foi a primeira amostra dessa realidade. A inteligência artificial utiliza as informações contidas na internet para criar textos de acordo com a necessidade do usuário. No entanto, alguns ajustes ainda precisam ser feitos.

“A Inteligência Artificial pode gerar todo tipo de mídia inventada, falsa. E o que talvez seja ainda mais assustador é a habilidade de gerar mídias desse tipo de vídeo”, conta.

Ética

A Inteligência Artificial é alimentada pelas criações de pessoas que, nem sempre, estão dispostas a ceder sua genialidade de graça. Esse é o caso da comediante Sarah Silverman, que está processando a empresa que fez o ChatGPT, a OpenAI, de ter copiado todo o conteúdo de um de seus livros.

A preocupação com o uso da inteligência artificial chegou ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, acostumado a discutir guerras. Mas o uso nocivo da tecnologia já acende o alerta para eventuais ataques terroristas.

“O uso mal-intencionado de sistemas de Inteligência Artificial com objetivos terroristas, criminosos ou de Estado poderia causar níveis terríveis de morte, confusão, trauma generalizado e dano psicológico grave, por qualquer parâmetro inimaginável”, explica António Guterres, secretário-geral da ONU.

Segundo a agência, tanto as aplicações militares ou não-militares podem ter consequências sérias para a paz mundial.

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