Terça-feira, 26 de novembro de 2024

Joe Biden confirma participação na posse de Donald Trump

A Casa Branca confirmou que Joe Biden estará presente na posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. A cerimônia vai acontecer em Washington D.C., no dia 20 de janeiro. As informações foram divulgadas nessa segunda-feira (25).

Andrew Bates, vice-secretário de imprensa sênior da Casa Branca, afirmou que Biden prometeu comparecer na posse de qualquer um dos candidatos que vencesse a eleição presidencial. “Ele e a primeira-dama vão honrar essa promessa e comparecer à posse”, afirmou.

Em 2021, quando foi a vez de Biden assumir a Presidência, Trump faltou à cerimônia. À época, o republicano se recusou a aceitar a derrota nas eleições de 2020 e alegou fraude na apuração dos votos, sem apresentar provas.

Além disso, a posse de Biden aconteceu poucos dias depois do ataque ao Capitólio, quando apoiadores de Trump invadiram uma sessão que certificava formalmente a vitória eleitoral do democrata.

Naquele ano, Trump se tornou o primeiro presidente em mais de 150 anos a faltar à posse do sucessor. Antes dele, apenas John Adams, John Quincy Adams e Andrew Johnson não compareceram na cerimônia para transferência de poder.

Desde que Trump venceu as eleições deste ano, Joe Biden tem prometido uma transição pacífica. O democrata recebeu o republicano na Casa Branca no dia 13 de novembro. Os dois se cumprimentaram e sorriram. Até a última atualização desta reportagem, a vice-presidente Kamala Harris — que perdeu a eleição para Trump — não havia informado se participaria da posse.

Paz na Ucrânia

O Kremlin acusou nesse domingo (24) a administração de Joe Biden de adotar medidas para dificultar quaisquer tentativas de Donald Trump de negociar a paz na Ucrânia quando assumir a presidência dos Estados Unidos, em janeiro. A crítica foi feita pelo porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, em entrevista à televisão estatal russa, segundo informações da agência TASS.

“O governo Biden está tentando escalar a situação até o ponto em que qualquer termo de paz esteja fadado ao fracasso antecipadamente”, disse Peskov. Ele classificou a administração atual como um “partido da guerra” que utiliza a Ucrânia como uma ferramenta contra a Rússia.

Entre as ações recentes dos EUA, Peskov destacou a autorização para que Kiev utilize mísseis de longo alcance ATACMS contra alvos em território russo. Segundo ele, essa medida seria parte de uma estratégia para “deixar uma herança que limite as opções do próximo governo”. Além disso, o porta-voz russo sugeriu que as decisões americanas poderiam estar ligadas à derrota dos democratas nas eleições. “De muitas maneiras, sim”, respondeu ao ser questionado se as ações de Biden seriam uma espécie de vingança política.

Embora tenha apontado possíveis dificuldades criadas pelo governo Biden, o Kremlin evitou demonstrar otimismo em relação a uma presidência de Donald Trump. As informações são do portal de notícias G1 e do jornal O Estado de S. Paulo.

 

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