Quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

Letícia Spiller diz: “Não somos bobinhas, somos lobas, lutamos pelas nossas crias”

Letícia Spiller conta que sentiu medo ao ler o roteiro de “Inexplicável” pela primeira vez. O filme chegou aos cinemas brasileiros pela primeira vez na quinta-feira (05). A atriz estrelou a produção que é baseada em uma história real ao lado de Eriberto Leão. Letícia falou sobre a imprevisibilidade da vida e o conceito de superação, que também marca a rotina diária de uma mulher na sociedade.

O filme reproduz a história do jogador mirim Gabriel Varandas, que foi vivido por Miguel Venerabile, que enfrenta uma crise de saúde após a conquista de um campeonato e fica à beira da morte. A obra foi baseada no livro “O Menino que Queria Jogar Futebol: Uma História de Fé e Superação”, de Phelipe Caldas, e aborda os desafios que fizeram Spiller, que interpretou a mãe do menino, repensar como tudo pode acontecer.

“Seria mentirosa se dissesse que não tenho medo da morte. Quando li o roteiro, senti medo de viver essa história, porque ia estar entrando em contato com algo que gera um desconforto, que é a iminência da morte. Não só a família da Yanna, do Marcus, do Gabriel estão sujeitos a isso. Todos nós estamos sujeitos a qualquer momento, que aconteça alguma coisa, alguém da família adoeça, parta cedo demais ou tarde demais, ou sofra”, inicia.

“A gente não quer que ninguém sofra, ninguém querido, nenhum ente querido. Esse filme foi um grande desafio justamente por ser uma história real, que provoca todos esses questionamentos, mas que tem uma mensagem muito linda e que precisa ser levada para o público. Quando a gente vê uma história como essa, a gente começa a imaginar que existem outras milhares de história como essa, que a gente nem fica sabendo ou que faz refletir o que poderia acontecer com a gente”, completa.

Letícia pontua que todos estão sujeitos a passar por algo parecido sem preparação prévia. “Ninguém está preparado para uma situação como essa. Única coisa que salva é a fé, o amor, a união, a solidariedade, a compaixão, todas essas virtudes que a gente precisa reacender na nossa sociedade. Fala de um tema universal, sobre humanidade e é por isso que provoca tanta curiosidade e interesse do público”, declara.

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