Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

Lucro da Petrobras dá de 10 nos “concorrentes”

O lucro da Petrobras é tão desproporcional que chega a ser até dez vezes maior que petroleiras muito maiores que a “estatal” brasileira, como no caso da PetroChina. A estatal chinesa, que faturou US$443,4 bilhões em 2021, lucrou US$5,7 bilhões até agora, este ano, o que representa 1,28% do faturamento anual. A Petrobras faturou US$83,9 bilhões em 2021, mas lucrou US$8,8 bilhões, 10,5% do que arrecadou.

Maior, mas menor

O faturamento da norte-americana Exxon (US$309,6 bilhões) é quase quatro vezes maior que o da Petrobras. Já o lucro…

‘Magia’ brasileira

A Exxon, uma das maiores do mundo, comemorou US$5,5 bilhões de lucro no primeiro trimestre de 2022. O da Petrobras foi 60% maior.

Esses britânicos

A British Petroleum lucrou US$6,2 bilhões e faturou US$172,45 bilhões ainda assim, cerca de um terço do resultado da Petrobras.

Americanos idem

A Chevron é outra que fatura mais do dobro da Petrobras (US$176,8 bilhões) mas lucra menos: US$6,3 bilhões, margem de 3,56%.

Decisão sobre diesel começou com ofício de Pacheco

Partiu do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o primeiro questionamento sobre a determinação do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), do início de maio, que congelou a alíquota do ICMS para o diesel e, na prática, anulou os efeitos da lei 192/22, aprovada no Congresso para amenizar o impacto do imposto e baratear o diesel. O Confaz “fez letra morta” da lei aprovada no Congresso, disse Pacheco: “O que vimos, na prática, é a manutenção ou o aumento do preço”.

Alvo errado, tiro certo

Pacheco enviou seu ofício a Paulo Guedes (Economia), que preside o Confaz, mas a reunião do conselho não foi convocada pelo ministro.

Representa os Estados

O Confaz é um órgão que reúne os secretários estaduais de Fazenda etc. e é presidido pelo ministro da Economia, mas é independente.

Decisão vai durar?

O ministro André Mendonça (STF) acatou pedido do governo federal para suspender a decisão do Confaz. Estados já prometeram recorrer.

Que horror

Em 2020, na campanha eleitoral municipal, pilantras com o bolso forrado do dinheiro (público) do Fundão Eleitoral ainda conseguiram arrancar de cidadãos incautos R$15,8 milhões.

Pré-candidato e ponto

Pré-candidato do PSDB, João Doria continua sendo alvo das articulações de rasteira dos tucanos derrotados na pré-campanha. Já avisou que pode apelar para o Judiciário para garantir o resultado das prévias.

Desobediência é crime

O diretor-geral do Detran-RN, Jonielson Pereira de Oliveira, protegido do deputado Rafael Motta (PSB), decidiu enfrentar a Justiça, deixando de acatar ordem Judicial e descumprir liminar. Terá problemas.

Brasil mandou bem

Até o fim desta semana, o Brasil terá aplicado mais de duas doses de vacinas por pessoa, 428 milhões de doses. O show de vacinação supera os EUA, com mais de 1 milhão de mortos, e toda a Europa, 2 milhões.

Europa vai poluir

Eventual corte do gás russo põe em xeque metas de “descarbonização” da União Europeia. Para a especialista Luciana Reis, além de reduzir a demanda pelo gás, o bloco europeu terá, no curto prazo, que aumentar o uso de “combustíveis alternativos como carvão e energia nuclear”.

Quem diria

O preço médio do etanol no Centro-Oeste é o maior do país, segundo levantamento TicketLog em 21 mil postos de combustíveis, mas subiu a R$5,58, preço que era do diesel e da gasolina há poucos meses.

Pequeno detalhe

O BNDES divulgou com orgulho o aumento de 32% do lucro líquido no 1º trimestre em relação a 2021. O problema é que houve alta nas participações societárias e tesouraria, mas queda em financiamentos.

Impressiona

O Brasil já aplicou 82 milhões de doses de reforços da vacina contra a covid. No total já são quase 427 milhões de vacinas aplicadas desde o início da campanha nacional, em janeiro do ano passado.

Pensando bem…

…se urna eletrônica fosse time, já nascia com torcida organizada.

PODER SEM PUDOR

Cair no governo dói

Competente assessor de imprensa do presidente Itamar Franco, Francisco Baker convocara os jornalistas para uma coletiva sobre a demissão do ministro da Fazenda, Gustavo Krause. Compareceram o ministro interino, Paulo Haddad, além do gaúcho Pedro Simon e o pernambucano Roberto Freire. A entrevista demorou tanto que Simon acabou cochilando. Despertado no final, Simon se levantou ainda meio grogue e caiu no espaço entre o pequeno palco e a parede, na sala de entrevistas do Planalto. Roberto Freire mostrou sua presença de espírito: “Assim não dá: já é a segunda queda do dia no governo!”

(Com a colaboração de André Brito e Tiago Vasconcelos)

 

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