Quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 17 de setembro de 2024
Comemorado por chefes de Estado nos Governos anteriores como um bom presidente – com cacife para falar de igual para igual com colegas em fóruns internacionais – o presidente Lula da Silva perdeu o brilho no 3º mandato, e o Itamaraty tenta apagar incêndios. Não bastasse a fala infeliz de comparar o contra-ataque israelense contra o Hamas ao holocausto (balançou negócios bilaterais), Lula tem sido um livro de problemas verbais quando discursa. Além da posição dúbia sobre a eleição suspeita na Venezuela, agora é a Comissão Europeia quem decidiu dificultar as coisas, por não ver com bons olhos o Governo brasileiro em diversos assuntos. A UE jogou balde de água fria nas pretensões de Lula concluir negociação para o tratado de livre comércio com Mercosul. Lula queria anunciar o acordo no G20 de novembro. Vem mais chumbo aí: Uruguai e Argentina, parceiros do Mercosul, vão fechar relações bilaterais direto com a China sem passar pelo bloco sulista, já avisaram na última cúpula.
Tudo indefinido
A despeito de Hugo Motta (Rep-PB) na disputa para a presidência da Câmara, Antônio Brito (PSD-BA) e Elmar Nascimento (União-BA) – este rifado por Arthur Lira – não pararam agendas. Ambos garantem que serão candidatos. Filiado a um partido grande da base, com fortes ministérios, Brito tem mais chance de ser o plano B.
Repaginada
Só falta a Dona Janja da Silva, a primeira-dama do Brasil, manda benzer o Palácio da Alvorada e jogar sal grosso. Ela não quer nada dali que lembre o casal inquilino antecessor a ela e Lula. Janja acaba de trocar todas as cortinas e carpetes do Palácio.
Braço forte?
O Ministério da Integração Nacional venceu a queda de braço com o Exército e puxou para a pasta a tutela do decano e bilionário programa Calha Norte, que há 40 anos cuida de comunidades isoladas e ribeirinhas na Amazônia Legal. Mas na caserna há quem aposte que nada vai andar se não houver a mão amiga e braço forte da Força.
Ainda Maduro
O chanceler do Panamá, Javier Vásquez, visitou Brasília há dias para tratar de Nicolás Maduro. Conversou com o chanceler Mauro Vieira. O presidente do país caribenho, José Mulino, pretende realizar uma Cúpula sobre a Venezuela, mas o Brasil resiste.
Vai subir?
O protocolo Brasil-China para o Desenvolvimento do satélite CBERS-6 passou na Câmara dos Deputados. O projeto prevê lançar um radar mais potente para monitorar a região amazônica. Mas os dois países não têm verba extra de US$ 51 milhões para o satélite…
(colunaesplanadadf@gmail.com)