Sexta-feira, 07 de fevereiro de 2025

Lula diz que circulação de dinheiro “na mão das pessoas” vai inibir compra de dólares no País

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva repetiu nesta sexta-feira (7) que, a partir da próxima semana, o governo federal irá anunciar mais programas voltados ao crédito para a população. De acordo com ele, quando o dinheiro começar a circular no País, “ninguém aqui vai comprar dólar”.

“A partir da semana que vem, vamos começar a anunciar mais programas porque eu quero mais crédito para o povo”, disse, em cerimônia de anúncios de medidas sobre segurança hídrica na cidade de Paramirim, na Bahia.

“Nós vamos fazer muitas políticas de crédito neste País, porque a hora que o dinheiro começa a circular na mão das pessoas, ninguém aqui vai comprar dólar, ninguém vai depositar no exterior. Vocês vão comprar comida, comprar roupa”, complementou. A inflação, especialmente dos alimentos, tem sido uma das preocupações do governo. Também nesta sexta, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a afirmar que o dólar está perdendo força ante o real e que isso vai ajudar a reduzir o preço dos alimentos no médio prazo.

Lula repetiu seu mantra adotado nos últimos meses e disse que “muito dinheiro na mão de poucos significa miséria de muitos; agora pouco dinheiro na mão de todos, significa melhorar a vida de todo o povo brasileiro”.

O governo organiza para semana que vem uma espécie de feirão de programas federais a serem apresentados aos novos prefeitos. Ministros têm sido cobrados a apresentar ao Planalto possíveis ações a serem anunciadas por Lula no evento, marcado para 11, 12 e 13 de fevereiro.

A ideia é que o presidente faça novos anúncios. As ações a serem divulgadas ainda estão sendo discutidas na Casa Civil, mas a reportagem apurou que um dos focos será o Minha Casa, Minha Vida. Além disso, a Caixa, que será patrocinadora do evento, avalia ações em quatro eixos, que ainda são discutidas com o governo.

De acordo com apuração do jornal o Estado de S.Paulo, o primeiro eixo envolve as contratações por meio do Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento voltado ao Setor Público (Finisa), para a volta de limites de contratação. Assim, o banco incorporaria capital com a ampliação do limite para financiamentos.

São avaliadas ainda linhas específicas para retomada de crédito de Estados e municípios, a expansão de microcrédito com participação ativa dos entes subnacionais e a criação da figura do agente de desenvolvimento social para dar suporte a esses governos, sobretudo aos municípios mais afastados.

(Estadão Conteúdo)

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