Quarta-feira, 05 de fevereiro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 7 de março de 2024
O mês de março é conhecido como “Março Amarelo” em alusão a conscientização da Endometriose, doença que de acordo com a Associação Brasileira de Endometriose atinge de 10 a 15% das mulheres em idade reprodutiva. Segundo informações do Ministério da Saúde, é estimado que 8 milhões de mulheres enfrentam a doença no país, enquanto a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) afirma que desses casos, 03 a 50% das mulheres com este quadro podem se tornar inférteis.
De acordo com o Dr. Nilo Frantz, especialista em reprodução humana da Nilo Frantz Medicina Reprodutiva, a endometriose é uma doença ginecológica crônica que afeta principalmente as estruturas reprodutivas como os ovários. A doença consiste na implantação e no crescimento benigno de tecido do endométrio fora do útero, causando reações inflamatórias.
“O endométrio é a camada interna do útero que sofre alterações de acordo com estímulos hormonais, podendo aumentar ou diminuir a sua espessura durante o ciclo menstrual. No início do ciclo, o endométrio descama, trazendo a menstruação. Quando o sangramento menstrual termina, o endométrio inicia novamente o seu processo de espessamento, até alcançar o pico máximo e novamente descamar”, explica o especialista.
Como a endometriose afeta a fertilidade?
É possível que mulheres consigam engravidar tratando a doença, porém, o quadro pode dificultar uma gestação.
“O endométrio pode impedir a passagem do óvulo para o útero, provocar alterações nos hormônios responsáveis pelo processo de ovulação e prejudicar também a implantação do embrião. Além disso, a endometriose pode alterar a anatomia do aparelho reprodutor feminino, causando uma mudança de posição do útero, de modo que o espermatozoide não consiga chegar aonde precisa para que possa fecundar o óvulo, explica Frantz.
Dentro das dificuldades da gestação, a doença pode afetar o desenvolvimento do feto e aumentar as chances de aborto espontâneo. Inclusive, em casos de endometriose profunda, a mulher está mais sujeita a desenvolver uma gravidez fora do útero, também chamada de gravidez ectópica.
Sintomas
Os principais sintomas que podem acender o alerta para a doença são: dores após relações sexuais, presença de nódulos e cistos, fortes dores abdominais no período pré-menstrual, náuseas, vômitos, sangramentos intensos na menstruação, dor no intestino, dores ao evacuar e urinar e outros.
Como tratar?
A doença pode ser tratada com o uso de analgésicos, hormônios ou cirurgia. Porém é necessário que a paciente procure um profissional que encontre o tratamento adequado para a gravidade da endometriose levando em conta a vontade ou não da mulher ter uma gestação.
Entre as alternativas que podem colaborar no tratamento da doença no curto prazo está a laparoscopia. No procedimento, o médico analisa por meio de pequenos cortes a área a ser estudada, podendo cauterizar os pontos necessários.
Sobre a Nilo Frantz:
A Nilo Frantz Medicina Reprodutiva, referência em Reprodução Humana no Brasil, constrói uma trajetória de credibilidade, sucesso, profissionalismo e, principalmente, de vidas.
Fundada em 2003, com o propósito de unir inovação, conhecimento e responsabilidade com a Medicina Reprodutiva, a clínica Nilo Frantz facilita o acesso aos tratamentos de infertilidade, oferecendo unidades em Porto Alegre/RS, Novo Hamburgo/RS e em São Paulo, além de parcerias em outras localidades.
A clínica conta também com o IFE — Instituto de Fertilidade, unidade voltada ao atendimento de famílias com menor poder aquisitivo em Porto Alegre.
Com resultados equiparáveis às melhores instituições do Brasil e do mundo, a clínica é certificada pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e acreditada pela REDLARA (Rede Latino Americana de Reprodução Assistida). Acesse o site.
Serviço
Nilo Frantz Medicina Reprodutiva
Endereço: Av. Dr Nilo Peçanha, 1221 – 10 andar
Boa Vista -Porto Alegre – RS
Telefone: (51) 3328-4680
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