Sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Mauricio Marcon: “Governo Lula montou um time com o que existia de pior em cada setor”

O deputado federal Mauricio Marcon (Podemos) comparou ontem a montagem do governo a um time de futebol: “Quando um time de futebol decide montar o seu elenco de jogadores que vão participar do próximo campeonato, sempre busca pegar o que existe de melhor no mercado”. Porém, segundo Marcon, “no governo Lula, o time é diferente: ele buscou pegar o que existia de pior em cada setor”. E apontou alguns casos:

* Nos direitos humanos, ele botou Silvio Almeida, um taradão que abusava das mulheres do seu Ministério.

* No meio ambiente, ele botou uma incompetente chamada Marina Silva. Os resultados estão aí: recordes e mais recordes de desgraças na natureza.

* Na economia, ele pegou o camisa 10 da ruindade: Haddad. Eu, há 1 ano, subi a esta tribuna e disse: “Haddad, se você ama o seu País, renuncie! Pelo amor de Deus, pare de fazer o que você está fazendo! A economia não vai aguentar”.

Para Marcon, “Lula insiste no que há de pior. Os resultados estão aí. Ontem, o dólar bateu recorde de preço. A nossa moeda, cada vez mais, não vale nada. Hoje, o recorde foi quebrado e, mais uma vez, o dólar está estourando. Essas desgraças vêm se acumulando. Nós temos aqui uma matéria da Agência Senado: ‘Dívida pública chegará a 80% do PIB em 2024’. Uma desgraça”, afirmou.

Deputado Ronaldo Nogueira vê “descuido das contas públicas” no governo Lula

O ex-ministro do Trabalho e atual deputado federal gaúcho Ronaldo Nogueira (Republicanos) alertou ontem para “o descuido que o Governo Federal tem tido no que diz respeito às contas públicas. Projeta-se um déficit de 60 bilhões de reais para 2024, e a arrecadação, agora no mês de novembro, já passou de 1 trilhão de reais. Para o deputado, “o Brasil precisa, os Governos precisam enfrentar um problema que é a causa dessa distorção entre aquilo que se arrecada e aquilo que se gasta.” Ele apontou ainda o prejuízo das empresas estatais, que deve somar um rombo de R$ 8 bilhões até o final deste ano. “Muitas destas estatais competindo entre si”. Segundo ele, “o Brasil tem mais de 14 mil obras inacabadas. Muitas dessas obras estão paralisadas há 30 anos. Segundo dados do Tribunal de Contas da União do final de 2023, das 21 mil obras que estavam em andamento naquele ano, 9 estavam paralisadas”. Nesse sentido, o deputado disse na tribuna da Câmara que: “Apresentei o Projeto de Lei nº 140, de 2024, que estabelece regras, que estabelece uma espécie de responsabilidade gerencial, para que uma nova obra não seja iniciada sem a garantia orçamentária para a continuidade de execução daquelas que estejam em andamento.”

Enchentes: Porto Alegre ainda não recebeu nenhuma casa do Governo Federal

A prefeitura de Porto Alegre identificou 219 aparelhos públicos afetados pelas enchentes, como escolas, postos de saúde e centros de assistência social. Destes, 195 já foram vistoriados e 17 estão com obras em execução, além de 45 já concluídas. Os dados fazem parte do balanço apresentado ontem à Câmara de Vereadores pelo secretário municipal de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade, Germano Bremm, das ações do Programa Porto Alegre Forte, executado pelo Escritório de Reconstrução e Adaptação Climática. O levantamento apontou que na adaptação climática, a Prefeitura mapeou 114 estruturas que foram total ou parcialmente afetadas, com estimativa de investimento total é de R$ 520 milhões. Até o momento, foram gastos cerca 5% deste valor, R$ 22,9 milhões. O município investiu até agora em prevenção R$ 25 milhões, divididos entre 15 iniciativas em andamento, como a construção de um sistema de alerta inteligente, réguas para medir a água da chuva, obras no centro de monitoramento e contingência, contratação de serviço de meteorologia municipal. Na habitação, a Prefeitura identificou 20.781 imóveis impactados pelas cheias, sendo 9.615 considerados totalmente inabitáveis. Até o momento, segundo ele, nenhuma casa foi entregue pelos programas federais.

Câmara de Imbé derruba dois pedidos de cassação de vereadores

Ontem à noite, a Câmara de Vereadores de Imbé rejeitou dois requerimentos com pedido de cassação dos mandatos dos vereadores Jorge Souza e Oldair Arceno, ambos do MDB. Os vereadores foram denunciados por condutas durante o período eleitoral. O resultado foi apertado: os requerimentos foram rejeitados por 5 votos contrários e 4 favoráveis. Votaram contra os requerimentos os vereadores Marcelino Teixeira (PDT), Paulinho Enfermeiro (Podemos) Celso Freitas (MDB), Caio Santana (PSB) e Marco Antônio Paim da Veiga (MDB). Votaram favoráveis os vereadores Jair Grassi (Podemos), Fagner Guiner (Podemos) e Claudia Duarte (PDT) e Vilmar Nico ( Podemos).

  • Instagram: @flaviorrpereira

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